Tóquio, 25 ago (Xinhua) -- O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, disse na quarta-feira em Tóquio que a China e o Japão devem colaborar para tornar controláveis suas diferenças e desenvolver os vínculos bilaterais.
Wang fez o comentário ao reunir-se com seu homólogo japonês, Fumio Kishida, depois da 8ª reunião trilateral dos ministros de Relações Exteriores da China, Japão e Coreia do Sul.
No momento, as relações sino-japonesas continuam enfrentando dificuldades e se encontram em uma junta importante, com oportunidades e desafios, disse Wang.
O chanceler chinês indicou que a China está disposta a fazer esforços conjuntos com o Japão para respeitar os princípios definidos nos quatro documentos assinados entre os dois países para consolidar a base política das relações bilaterais, indicou Wang.
A China está disposta a trabalhar com o Japão para implementar o acordo de quatro pontos alcançado entre as duas partes e tornar controláveis as diferenças entre a China e o Japão, assinalou Wang.
A China também quer realizar intercâmbios e comunicações com o Japão em diversas áreas para manter o impulso de melhoria das relações bilaterais, acrescentou o chanceler chinês.
A China está disposta a realizar apoio mútuo e coordenação com o Japão em fóruns multilaterais, incluindo a cúpula do Grupo dos 20 (G20) 2016 que se realizará em Hangzhou, leste da China, no início de setembro, com o objetivo de ampliar os benefícios mútuos, comentou Wang.
Sobre essa base, as duas partes realizarão em 2017 o 45º aniversário da normalização dos laços diplomáticos bilaterais e o 40º aniversário da assinatura do Tratado de Paz e Amizade China-Japão em 2018.
Ao dar as boas-vindas ao primeiro-ministro japonês que participará da próxima cúpula do G20 na China, Wang mencionou que o Japão é um membro importante do G20.
Por sua parte, o chanceler do Japão, Fumio Kishida, disse que a cúpula do G20 é uma reunião importante e expressou a vontade de seu país de cooperar com a China para garantir o êxito da cúpula.
Quanto às relações bilaterais, Kishida indicou que é necessário fazer com que as diferenças sejam controláveis e impulsionar a cooperação entre os dois países.