Lançamento do satélite Mo Zi na boca do mundo

Fonte: Diário do Povo Online    17.08.2016 13h09

O primeiro satélite de comunicações quânticas da China foi lançado à 1h40 (hora local) no Centro de Lançamento de Satélites de Jiuquan.

O acontecimento tem sido seguido de perto pela comunidade científica e pela comunidade de segurança de informação de todo o mundo. Cientistas estrangeiros afirmaram mesmo que o lançamento deste satélite vem decretar uma posição cimeira da China nesta área a nível internacional.

Ao ser o primeiro país do mundo a enviar este tipo de satélite para o espaço, a China encontra-se a quebrar barreiras na exploração científica. O Wall Street Journal afirmou mesmo, no dia 16, que a China já pode ser equiparada ou mesmo superiorizar-se ao ocidente nesta matéria.

O relatório daquele jornal refere que, neste campo, dificilmente os cientistas de outros países do mundo terão a sorte dos seus homólogos chineses. Em março do corrente ano, aquando do lançamento do plano económico quinquenal da China, o impulsionamento da tecnologia quântica foi definido como um ponto essencial estratégico.

Nicolas Gisi, professor da Universidade de Génova, e referência no estudo de satélites de comunicação quântica, afirma que os feitos da China na área são notáveis. O lançamento deste satélite é o culminar do seu sucesso.

Anton Zeilinge, da Universidade de Viena, corrobora as palavras de Gisi, mencionando também o facto de que no futuro a comunicação quântica deverá substituir o modelo tradicional em voga.

Tsuisunji, especialista da consultora internacional CS, disse num programa televisivo sul-coreano que o sucesso do lançamento do satélite Mo Zi poderá permitir à China ultrapassar os EUA e a Alemanha no campo da comercialização das tecnologias de comunicação.

Segundo ela, até 2019, a China deverá concluir os trabalhos ao nível da propagação e coleta de taxas, proporcionando assim, até 2023 uma abrangência integral da rede de comunicações quânticas em todo o país.

Enquanto isso, quando os testes ao satélite de comunicações quânticas forem concluídos, a China tem como meta estabelecer uma rede que interligue o país à Europa.

São esperados lançamentos de mais 30 satélites até 2030 para a criação de uma rede de comunicações quânticas mundial. 

(Editor: Renato Lu,editor)

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