China se opõe à "grosseira interferência" de especialistas em direitos humanos da ONU

Fonte: Xinhua    12.08.2016 08h58

Beijing, 12 ago (Xinhua) -- A China manifestou hoje sua firme oposição a uma solicitação de especialistas em direitos humanos das Nações Unidas para liberar um ativista encarcerado e a qualificou como "grosseira interferência nos assuntos domésticos e na soberania judicial da China".

Especialistas em direitos humanos da ONU expressaram sua preocupação com Yang Maodong, um ativista encarcerado cuja saúde está supostamente "deteriorando" depois de uma greve de fome, e pediram que as autoridades chinesas o coloque em liberdade.

"Isso é uma grosseira interferência nos assuntos internos e na soberania judicial da China e o país asiático se opõe firmemente a isso", declarou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Hua Chunying, em um comunicado.

Hua indicou que os comentários dos especialistas em direitos humanos da ONU são irresponsáveis e se baseiam em informação falsa e lhes pediu que façam um trabalho objetivo e justo e mantenham um diálogo construtivo com todos os países.

"O estado de saúde de Yang é normal e seus direitos legítimos estão garantidos, baseando-se na informação procedente dos departamentos pertinentes", afirmou Hua.

(Editor: Juliano Ma,editor)

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