O ministro da Defesa da China, Chang Wanquan, fala com adidos militares estrangeiros no domingo em uma recepção em Beijing por ocasião do 89 º aniversário do Dia do Exército chinês. Xu Jingxing / China Daily

BEIJING,1 de agosto (Diário do Povo Online) - As forças militares chinesas irão proteger firmemente os direitos e interesses marítimos do país e estão "totalmente confiantes e capazes de enfrentar as mais variadas ameaças e provocações na área de defesa e segurança ", disse um líder militar no domingo.

O conselheiro de Estado e Ministro da Defesa Nacional, Chang Wanquan, não se referiu diretamente à situação do Mar do Sul da China, mas houve um crescimento das tensões este ano pelo aumento das patrulhas norte-americanas e o caso da arbitragem das Filipinas contra a China.

A frente de uma recepção em Beijing que celebrou o 89º aniversário do Exército Popular de Libertação, Chang disse que o EPL vai "salvaguardar a soberania nacional, a segurança e os interesses do país, incluindo a integridade territorial e os direitos marítimos".

"As forças armadas sempre estarão prontas a lutar e vencer", disse ele.

Em julho, o EPL realizou dois exercícios militares no Mar do Sul da China.

Reafirmando a política de defesa da China, Chang disse que o EPL vai proporcionar maior segurança pública através de uma maior participação em missões de paz das Nações Unidas, contraterrorismo, assistência humanitária e alívio de desastres naturais.

Chang também falou sobre a situação através do Estreito de Taiwan, reiterando que "tanto o continente como Taiwan são parte de uma só China".

Ele disse que "a adesão ao Consenso de 1992 e oposição ao ‘separativo de Taiwan”’ são a base política para as relações entre os dois lados se desenvolverem pacificamente".

A nova líder de Taiwan, Tsai Ing-wen, não reafirmou diretamente o compromisso com o Consenso de 1992, que afirma que os dois lados do Estreito de Taiwan pertencem a uma só China.

"Tentativas separatistas, sob qualquer forma por qualquer pessoa em qualquer momento nunca serão aceitas pelo EPL, pelos 1,3 bilhão de chineses e pela nação chinesa como um todo", acrescentou Chang.