Gabinete chinês pede realização das metas de corte na produção excessiva

Fonte: Xinhua    28.07.2016 13h52

Beijing, 28 jul (Xinhua) -- O Conselho de Estado, o gabinete chinês, pediu na quarta-feira esforços completos para cumprir os objetivos de redução do excesso de capacidade nos setores de aço e carvão.

O mecanismo de mercado deve ser usado para avançar no corte de capacidade, que é uma das principais tarefas da iniciativa de reforma estrutural no lado da oferta do país, de acordo com um comunicado divulgado na quarta-feira após uma reunião executiva do Conselho de Estado, presidida pelo primeiro-ministro Li Keqiang.

A China visa uma redução de 45 milhões de toneladas na capacidade de produção de aço e mais de 250 milhões de toneladas de carvão em 2016.

As empresas com excesso de capacidade devem ser oferecidas com apoio ao realizar a reestruturação, e aquelas, que produzem produtos abaixo do padrão ou incapazes de atender aos requisitos ambientais e de economia de energia, devem ser fechadas, apontou o comunicado.

As políticas de preços diferenciais de água e eletricidade e de crédito devem ser elaboradas para forçar as empresas a lidar com capacidade obsoleta.

A China é o maior produtor e consumidor de aço e carvão no mundo. Os dois setores têm sido atormentados por excesso de capacidade há muito tempo, e sentido ainda mais nos últimos dois anos devido ao esfriamento da economia e a queda da demanda.

No primeiro semestre deste ano, a China só completou cerca de 30% das metas de redução do ano nesses dois setores, de acordo com autoridades.

O Conselho de Estado também pediu uma implementação mais rápida dos grande projetos e maior participação do investimento privado para estabilizar o crescimento.

Os bancos devem emprestar mais às pequenas e micro empresas para criar mais trabalhos e não podem arbitrariamente retirar ou adiar seus empréstimos, acrescentou.

Além disso, o gabinete chinês apontou que a carga tributária nas indústrias financeiras não deve ser aumentada, após uma expansão de uma reforma para substituir o imposto comercial pelo imposto sobre o valor agregado.

(Editor: Juliano Ma,editor)

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