Prêmie chinês e líderes financeiros internacionais discutem resposta diante de desafios econômicos globais

Fonte: Xinhua    25.07.2016 15h00

Beijing, 25 jul (Xinhua) -- O primeiro-ministro Li Keqiang presidiu uma mesa redonda "1+6" com líderes de seis importantes instituições econômicas e financeiras internacionais na Vila Fanghua do Hotel de Estado Diaoyutai, em Beijing.

Os seis líderes são Jim Yong Kim, presidente do Banco Mundial; Christine Lagarde, diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional; Roberto Azevedo, diretor-geral da Organização Mundial do Comércio; Guy Ryder, diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho; Anjo Gurría, secretário-geral da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico e Mark Carney, presidente do Conselho de Estabilidade Financeira.

Durante a primeira sessão se discutiu em profundidade "a situação econômica global e seus desafios", com o foco nas políticas econômicas mundiais, a implementação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, a revitalização do comércio mundial, o avanço nas reformas estruturais, a política em relação ao mercado trabalhista e a reforma no regulamento financeiro internacional.

O primeiro-ministro chinês indicou que a recuperação da economia mundial continua lenta e o comércio global moroso, momento no qual surgiu a ideia da 'desglobalização', representada pelo protecionismo e o isolamento. Os riscos geopolíticos aumentam e a votação a favor da saída do Reino Unido da União Europeia somou novas complexidades à situação mundial. A mesa redonda se realiza em um momento em que o desenvolvimento econômico do mundo se encontra em uma etapa crucial e demonstra, dado que é o primeiro diálogo coletivo entre o governo chinês e as principais instituições internacionais no setor da economia e as finanças, a disposição da China em reforçar a comunicação com a comunidade internacional. Li assinalou que a China espera que todas as partes interpretem corretamente a tendência de desenvolvimento no âmbito mundial, formulem políticas efetivas para estimular o crescimento econômico mundial e trabalhem juntos para impulsionar a recuperação da economia global, estabilizar o setor financeiro e guiar as expectativas do mercado internacional, expressou. Li sugeriu cinco propostas durante a reunião:

Em primeiro lugar, aumentar a coordenação das políticas macroeconômicas. Na situação atual, todas as partes devem concentrar suas políticas na promoção de um crescimento forte, sustentável e equilibrado, desenvolver a economia e melhorar as condições de vida do povo. É importante fortalecer a coordenação e dedicar esforços à promoção conjunta da recuperação econômica mundial.

Em segundo lugar, deve-se atingir um equilibro na hora de confrontar os problemas cíclicos e os estruturais, e entre os desafios a curto prazo e os de médio a longo prazo. É preciso expandir a demanda acrescentada apropriadamente, dar prioridade à reforma estrutural e implementar as políticas fiscais e monetárias que ajudem a impulsionar a demanda doméstica e ajustar a estrutura econômica.

A terceira das propostas consiste em aumentar as facilidades de acesso ao mercado e a liberalização e facilitação do investimento.

O quarto ponto sugere a promoção de um crescimento inclusivo. Precisamos promover a desregulamentação, fortalecer a competência e incentivar à inovação. Precisamos avançar nas reformas fiscais, financeiras e do mercado trabalhista, melhorar as infraestruturas e criar mais e melhores empregos.

Por último, é conveniente dar um maior papel ao setor financeiro no apoio à recuperação econômica. Temos que fortalecer a prudência na regulamento macroeconômica, melhorar a supervisão dos fluxos de capital fronteiriços e evitar os riscos financeiros sistêmicos.

Os líderes das entidades internacionais elogiaram o crescimento econômico da China, que teve um papel ativo na hora de facilitar a recuperação econômica mundial. Os líderes assinalaram que, devido às incertezas na economia mundial e aos crescentes riscos e desafios, todas as partes devem coordenar mais estreitamente suas políticas macroeconômicas, fortalecer o desenvolvimento das infraestruturas e aumentar o investimento em recursos humanos.

(Editor: Juliano Ma,editor)

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