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Agência Lusa e Portal Vermelho marcam presença no Fórum de Cooperação dos Meios de Comunicação “Um Cinturão e Uma Rota” 2016

Fonte: Diário do Povo Online    27.07.2016 16h20
Agência Lusa e Portal Vermelho marcam presença no Fórum de Cooperação dos Meios de Comunicação “Um Cinturão e Uma Rota” 2016
Teresa Marques e Inácio Carvalho participam da cerimônia da assinatura do acordo de cooperação com o Diário do Povo Online
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Teresa Marques e Inácio Carvalho, representantes da agência Lusa e do Portal Vermelho respetivamente, participaram nas atividades integrantes no Fórum de Cooperação dos Meios de Comunicação “Um Cinturão e Uma Rota” 2016, durante o dia 26 de julho, na sede do Diário do Povo Online. 

Lusofonia, mobilidade, novas plataformas de comunicação, foram alguns dos temas abordados pelos dois representantes da língua portuguesa no evento.

Durante a sua participação, Teresa Marques começou por fazer referência à dualidade da forma como Portugal pode ser visto no contexto europeu: “Do ponto de vista geográfico, Portugal pode ser visto como o final da Europa ou como a porta de entrada para a Europa. Depende da perspetiva”.

A presidente do Conselho de Administração da Lusa aproveitou a ocasião para lembrar a longevidade da profícua relação entre Portugal e a China: “Como sabem temos vindo a manter relações de negócios com a China por mais de cinco séculos e, deste modo, vemos esta iniciativa como algo de grandes dimensões que não pode ser ignorada por um país como o nosso”.

Incluindo Portugal no bloco europeu, Teresa Marques ressaltou um potencial que pode ser aproveitado a uma maior escala: “Aquilo que podemos esperar é, à medida que o investimento chinês - que é interessante e importante - aumenta na Europa, ajudarmos a contribuir para o crescimento comum de todos os países em geral envolvidos na iniciativa”.

Teresa também abordou o papel da Lusa e a forma como esta instituição pode oferecer um contributo notável para os objetivos propostos pela iniciativa chinesa: “A forma como achamos que podemos contribuir prende-se com o facto de existirem mais de 200 milhões de falantes de português e de podermos veicular a informação do que se passa nos países falantes da língua, onde estamos presentes. Estes incluem Portugal, países na África e também aqui, na Ásia. Acho que os próximos um ou dois anos serão muito desafiantes para a nossa agência”.

Por sua vez, Inácio Carvalho destacou aqueles que, para ele, são os três desafios que as plataformas de comunicação tradicionais enfrentam: geração de conteúdo, interatividade e difusão. “Hoje em dia quase não existem barreiras entre a geração e repceção da informação, de modo que é necessário haver mais interatividade. Os jovens, em especial, têm uma grande interatividade com os meios de comunicação. Eles querem participar da geração de conteúdo e de sua difusão. Temos de levar isso em consideração”.

Por fim, Inácio chamou atenção para o legado que as mídias tradicionais carregam a respeito dos desafios impostos pelas novas plataformas: “As novas mídias não devem se esquecer que a experiência da humanidade é o acúmulo da história. Portanto, os meios tradicionais são necessários como uma grande experiência da humanidade que, junto com as novas mídias, podem superar os desafios do futuro”. 


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