O resultado da arbitragem do Mar do Sul da China iniciada pelo ex-presidente filipino, Benigno S. Aquino III será anunciado no dia 12 de julho. Um número crescente de países declararam publicamente o seu apoio à posição chinesa relativamente à disputa, o que demonstra que a “justiça cabe ao coração de cada um”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lu Kang, na segunda-feira (dia 11) em uma coletiva de imprensa de rotina.
Na coletiva de imprensa, um jornalista lhe perguntou se tinha algum comentário em relação à declaração emitida pelo Ministério das Relações Exteriores do Camboja, no sábado passado (9), a qual reafirmara o apoio sólido à posição chinesa no Mar do Sul da China.
Segundo a declaração proferida pelo Departamento de Cooperação Internacional das Relações Exteriores do Camboja, a arbitragem se prende com as disputas entre a China e as Filipinas, não tendo nada a ver com a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN). O governo cambojano não participará em nenhuma ação alusiva ao resultado da arbitragem. Esta foi já a terceira vez que o governo cambojano manifestou a sua posição objetiva em menos de um mês no que diz respeito a este assunto, respondeu Lu.
Sendo favorável a manter conjuntamente a paz e a estabilidade da região, o Camboja defende os interesses coletivos, a lei internacional, e a autoridade e dignidade da Declaração de Condutas das Diversas Partes do Mar do Sul, assinada pela China e pela ASEAN.
Segundo Lu, os diversos países, além do Camboja, tais como Angola, Libéri, Madagáscar, Papa-Nova Guiné, República do Senegal, entre outros, apresentaram o seu apoio à postura chinesa no início de julho.
Dado um número crescente de nações apoiarem um modelo de resolução de disputas pela via da negociação bilateral entre as partes envolvidas, é difícil para alguns países insistem em criticar a China injustamente continuarem a ser “juízes mundiais”, disse Lu.