China desempenha papel ativo na reunião plenária do Grupo de Fornecedores Nucleares

Fonte: Diário do Povo Online    24.06.2016 16h44

Por Diário do Povo

No dia 23 de junho, a reunião do Grupo de Fornecedores Nucleares (NSG, em inglês) será realizada em Seul, capital da Coreia do Sul. O vice-ministro de Relações Exteriores sul-coreano, Choi Jong-moon, elogiou o papel construtivo que a China desempenha na realização dessa reunião e valorizou a importante contribuição do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (NPT, em inglês) para o mecanismo de não proliferação do NSG.

Correm rumores de que a China terá sido o único país a opor-se à adesão da Índia ao NSG nessa reunião. O diretor do Departamento de Controle de Armas do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Qun, disse numa entrevista que a agenda atual do NSG não inclui ainda nenhum tema específico para a adesão de novos estados no NSG, o que é diferente de uma oposição. A China coloca grande importância na questão de adesão de novos estados no NSG, e promove a realização de três discussões informais com os membros sobre os vários aspetos da questão.

De acordo com Wang, o grupo tem regulamentos claramente definidos para aceitação de novos membros, envolvendo cinco padrões sobre problemas técnicos, políticos e legais. O parâmetro mais importante é o NPT, ou seja, os países candidatos têm que ser estados incluídos no NPT. Esse trata-se de um regulamento internacional, e não de uma regra criada pela China. O NPT é a base do sistema internacional de não-proliferação nuclear. A criação de exceções pode sabotar todo o sistema.

Wang Qun afirmou que a China se focará em dois pontos importantes no tratamento dessa questão. Primeiro, têm que ser seguidas as regras do NPT. Segundo, a necessidade de promover um consenso. Segundo Wang, a China promoverá a discussão do problema de forma construtiva nesta reunião.

Para que a candidatura da Índia seja válida, esta deve primeiro responder às exigências das alterações climáticas. Wang frisou que, como único instrumento jurídico do sistema internacional de não-proliferação nuclear, o NPT tem três pilares, um dos quais é a defesa dos diretos legítimos do desenvolvimento da energia nuclear dos diversos países. O NPT não é contraditório com os documentos legais sobre as mudanças climáticas, sendo que se promovem mutuamente, disse.

Wang Qun acrescentou que se existir necessidade por parte da Índia, a China disponibiliza-se para realizar uma cooperação com o país na área, ajudando assim a Índia a resolver os seus problemas de energia nuclear. 

(Editor:Chen Ying,editor)

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