Tashkent, 24 jun (Xinhua) -- O presidente tadjique Emomali Rahmon disse quinta-feira em Tashkent que seu país apoia a reunificação pacífica da China, entende completamente e apoia firmemente a posição chinesa sobre a questão do Mar do Sul da China, e se opõe a qualquer tentativa de internacionalizá-la.
Rahmon fez o comentário ao se reunir com o presidente chinês Xi Jinping antes da cúpula da Organização de Cooperação de Shanghai (OCS).
Xi disse que os dois países mantiveram contatos de alto nível e fizeram progresso nos esforços para implementar a Iniciativa Cinturão e Rota proposta pela China.
Xi também aconselhou promover firmemente a cooperação entre as duas nações sob a iniciativa, e sugeriu uma maior cooperação em tais áreas como agricultura, infraestrutura, alívio de emergência, intercâmbios entre pessoas, antiterrorismo, proibição de drogas, cibersegurança, e combate a crimes organizados transfronteiriços.
O presidente chinês também considera a OCS como um importante contribuinte para a paz e a estabilidade regionais, e o desenvolvimento comum.
A China, junto com os outros países-membro da OCS, seguirá o "Espírito de Shanghai" de confiança mútua, benefício mútuo, igualdade, consulta, respeito a civilizações diversas e busca de desenvolvimento compartilhado, em um esforço para fazer com que a organização regional contribua mais para a estabilidade e o desenvolvimento dos estados-membros, acrescentou Xi.
Rahmon elogiou a cooperação econômica do Tadjiquistão com a China, dizendo que os principais projetos de cooperação entre as duas nações são importantes para o desenvolvimento nacional do Tadjiquistão e o crescimento econômico regional.
Ele disse que seu país está ativamente envolvido na Iniciativa Cinturão e Rota da China e busca cooperação estreita com ela em diversas áreas, como infraestrutura, energia, agricultura, cultura e segurança.
Xi chegou na terça-feira ao Uzbequistão para uma visita de Estado, a segunda em três anos. Ele também participará de uma cúpula da OCS de dois dias na quinta e sexta-feira.
O país da Ásia Central é a última parada da atual viagem de Xi por três nações, após Sérvia e Polônia.
Fundada em 2001, a OCS agora tem a China, Cazaquistão, Quirguistão, Rússia, Tadjiquistão e Uzbequistão como membros completos, com o Afeganistão, Belarus, Índia, Irã, Mongólia e o Paquistão como observadores, e a Armênia, Azerbaijão, Camboja, Nepal, Sri Lanka e a Turquia como parceiros de diálogo.