Beijing, 20 jun (Xinhua) -- O setor imobiliário chinês continuou a se recuperar em maio mas em um ritmo mais lento, com menos cidades relatando aumentos mensais nos preços de novas habitações, informou uma pesquisa oficial no sábado.

Das 70 cidades grandes e médias pesquisadas em maio, 60 registraram alta mensal nos preços de novas residências, ante as 65 no mês anterior, informou o Departamento Nacional de Estatísticas (DNE).

Enquanto isso, quatro cidades informaram uma queda mensal nos preços, enquanto que em abril foram cinco, segundo os dados do DNE.

Na comparação anual, 50 cidades tiveram aumentos nos preços de novas habitações e 18 informaram quedas em maio, comparadas com 46 e 23, respectivamente, em abril.

Os preços de novas habitações subiram 54% em termos anuais na cidade de Shenzhen, no sul do país, o aumento mais acentuado no último mês entre todas as principais cidades. Mas o crescimento foi mais moderado em relação aos 63,4% registrados em abril.

Os preços nas cidades de primeira linha --Shanghai, Beijing e Guangzhou-- aumentaram 33,8%, 21,4%, e 19% em termos anuais, respectivamente.

A cidade nordestina de Jinzhou registrou o declínio de preço mais agudo, de 3,2%, no âmbito anual.

Para as casas de segunda mão, 49 cidades informaram aumentos mensais em preços em maio e 13 com quedas, comparadas com 51 e 10, respectivamente, em abril.

O mercado de habitação da China começou a se recuperar na segunda metade de 2015 depois de um resfriamento de mais de um ano, impulsionado por medidas de apoio ao governo, como cortes de taxas de juros e menores requisitos de depósitos.