Embora separados por 11 horas de diferença e 25 horas de voo, a distância entre a China e o Brasil não é assim tão grande. Dos edifícios do Parque Olímpico ao metrô, das roupas às mascotes, cada vez mais produtos com o cunho chinês ocupam todos os recantos do maior evento desportivo do mundo.

Túnel da linha 4 do metrô do Rio

A partir de junho, o Rio de Janeiro vai dar início à fase de testes daquele que fora o maior investimento em torno dos Jogos, a linha 4 do metrô. No dia um de julho o metrô deverá começar o início do transporte de passageiros.

As carruagens que irão operar na linha que foi apelidada com o nome dos Jogos Olímpicos provêm da China. No ano passado o Brasil efetuou a compra dos transportes à CRRC Changchun Railway Vehicles Co.Ltd.

Durante os Jogos, o metrô deverá transportar entre o centro da cidade e o Parque Olímpico da Barra 300.000 pessoas por dia, o que significa uma redução de 2000 carros nas ruas diariamente nas horas de ponta, e uma redução de cerca de 30 minutos do tempo de viagem entre os dois locais.

O secretário Estadual dos Transportes do Rio de Janeiro, Rodrigo Vieira, disse: “Os metrôs importados da China já se encontram a circular nas linhas 1 e 2 do metrô há alguns anos. Tanto os habitantes do estado como da cidade estão satisfeitos com este transporte. Como tal, a maior parte dos veículos usados na Linha dos Jogos Olímpicos será também chinesa.”

Os Jogos do Rio assinalam a construção da maior Aldeia Olímpica da história do evento. O número de produtos chineses envolvidos neste empreendimento acompanhou o tamanho da sua escala. No local de construção da arena principal, vários tipos de maquinarias são fornecidos por empresas chinesas, entre elas constam o Grupo Sany e o Grupo XCMG. Atualmente, mais de 80% das gruas nas operações de construção são chinesas.