China planeja cinco novos satélites de ciência espacial

Fonte: Xinhua    02.06.2016 09h39

Beijing, 2 jun (Xinhua) -- A China colocará no espaço cinco novos satélites em aproximadamente cinco anos como parte do programa da ciência espacial do país em rápida expansão, disse na quarta-feira um chefe de ciência.

Os cinco satélites, incluindo uma missão conjunta sino-europeia conhecida como SMILE, se concentrarão em observação de atividades solares e seu impacto no ambiente da Terra e no clima do espaço, análise de reciclagem da água e pesquisa de buracos negros, segundo Wu Ji, diretor do Centro Nacional para Ciência Espacial sob a Academia Chinesa de Ciências.

Eles devem obter importantes avanços nestas áreas, Wu disse.

Dos cinco satélites, o SMILE, ou "Explorador para Ligação entre o Vento Solar e Ionosfera de Magnetosfera", deve ser lançado em 2021. O satélite é projetado para estudar os efeitos do Sol no ambiente da Terra e clima do espaço criando imagens de interações entre ventos solares e a magnetosfera da Terra com tecnologia de raio X e ultravioleta.

O MIT, exploração de acoplamento Ionosfera-Magnetosfera-Termosfera, tem como objetivo investigar a origem de íons de fluxo ascendente e seu mecanismo de aceleração e descobrir o importante mecanismo para o acoplamento entre a magnetosfera, a ionosfera e a termosfera

O WCOM, a Missão de Observação do Ciclo da Água, é um esforço para entender melhor o ciclo da água da Terra por medida simultânea e rápida de importantes parâmetros como umidade do solo, salinidade do oceano e evaporação de superfície do oceano.

Os outros dois satélites são Observatório Solar Avançado no Espaço (ASO-S) e a Sonda Einstein. O primeiro ajudará cientistas a entender a causalidade entre campos magnéticos, explosão solar e ejeção de massa coronal, enquanto o segundo estará incumbido de descobrir buracos negros quiescentes em todas as faixas astrofísicas em massa e outros objetos compactos via transientes de alta energia.

O ASO-S é o primeiro satélite de exploração solar da China, acabando com a história de a nação depender de dados de observação solar estrangeiros.

(Editor:Juliano Ma,editor)

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