Estádio Olímpica do Rio
A 100 dias de terem início os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, o Brasil encontra-se numa encruzilhada: As infraestruturas estão quase prontas - ao contrário da situação verificada na Copa do Mundo de 2014 - mas há ainda um vasto leque de desafios pela frente até à cerimónia de abertura de 5 de agosto.
É importante referir que, ao contrário da Copa, os Jogos Olímpicos não enfrentam contestação pública. Com efeito, num comunicado emitido à imprensa, o Comité Olímpico Internacional averiguou que 70% dos residentes do Rio eram a favor dos Jogos, pois “veem os Jogos como um elemento positivo para o desenvolvimento da cidade e do país”.
Porém, a presidente da Comissão de Coordenação do Comité Olímpico Internacional, Nawal El Moutawakel, advertiu que a fase final é sempre a mais desafiante, devido aos vários detalhes a ter em consideração num evento particularmente exigente. Segundo ela, os “milhares de detalhes a ter em conta, e a forma atempada de lhes fazer frente pode fazer a diferença entre um evento positivo e um evento excelente”.
Crise política e recessão
A presidente brasileira encontra-se sob fogo cerrado devido à alegada manipulação das contas governamentais. O processo de “impeachment” está já encaminhado para o senado, que poderá decidir a favor de uma investigação, obrigando Dilma Rousseff a abandonar o seu cargo por 180 dias, sendo que Michel Temer, o vice-presidente, deverá assumir o cargo de liderança.
![]() |