Uma especialista de restauração de relíquias culturais verifica o estado da estátua de Guanyin, no centro de esculturas de pedra de Dazu, em Chongqing, em março de 2014 (Foto/Xinhua)

As relíquias e o patrimônio cultural refletem a força da civilização, cultura e legado da China, tendo como elo forte de união o seu povo, disse o presidente chinês, Xi Jinping.

Através de comunicado publicado na terça-feira, ele afirmou que a responsabilidade da preservação destes artefactos é possante, e que o caminho a percorrer é ainda longo.

O líder chinês definiu como prioridade a proteção das relíquias culturais, e frisou a importância da persistência na tarefa em questão.

O primeiro-ministro Li Keqiang, de igual modo, enfatizou que a proteção das relíquia culturais é importante, pois o valor que estes objetos transmitem continua a ressoar na China contemporânea, além de incrementar a moralidade social.

A vice-primeira-ministra, Liu Yandong, que presidiu à conferência nacional sobre o patrimônio cultural em Beijing durante o dia de ontem, enfatizou as mensagens de Xi e Li em relação à proteção das relíquias aos participantes.

Liu afirmou que a proteção do património no país registou grandes progressos nos últimos cinco anos. A título de exemplo, a China possui 4510 museus registrados, um aumento anual de cerca de 300 unidades. Além disso, uma média de 26 mil exibições anuais foram organizadas durante esse período, tendo atraído um total de mais de 700 milhões de visitantes.

Cerca de 140 bilhões de yuans (US$21,7 bilhões) foram destinados à proteção das relíquias entre 2011 e 2015, de acordo com o ministério das Finanças.

Por outro lado, cerca de 44 mil locais culturais despareceram entre a década de 1980 e 2011. Metade dos distritos do país não têm órgãos de administração profissional de proteção de património cultural.