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Chanceler chinês se encontra com Suu Kyi

Fonte: Diário do Povo Online    06.04.2016 10h08
Chanceler chinês se encontra com Suu Kyi
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Os ministros das Relações Exteriores da China e do Myanmar participaram de uma coletiva de imprensa conjunta no ministério das relações exteriores do Myanmar em Nay Pyi Taw, no dia 5 de abril de 2016 (Foto: Xinhua/U Aung)

NAYPYIDAW, 6 de abril (Diário do Povo Online) –O ministro chinês das Relações Exteriores, Wang Yi, se reuniu na terça-feira com sua homóloga do Myanmar, Aung San Suu Kyi, para discutir o desenvolvimento das relações bilaterais. O encontro ocorreu logo após a eleição do novo governo do Myanmar.

Durante o encontro, Wang disse que a sua visita ao Myanmar, feita a convite de Suu Kyi imediatamente após o novo governo do país do sudeste asiático ter tomado posse, é uma clara demonstração da "amizade paukphaw" - "amizade fraterna" na língua local do país - entre os dois países.

"Myanmar está começando um novo ponto de partida na história. A China espera e acredita que o novo governo do Myanmar unirá todas as forças do seu país e liderará o seu povo na criação de uma nova era de desenvolvimento e progresso", disse Wang para Suu Kyi.

A ‘amizade paukphaw' entre a China e o Myanmar vai além das diferenças nas instituições sociais. As mudanças nos assuntos internos do Myanmar não irá alterar a política da China para o país vizinho", disse Wang.

Wang disse esperar que os dois lados possam reforçar os seus laços de alto nível o mais rapidamente possível, a fim de traçar um mapa de rota conjunto rumo a uma cooperação abrangente entre os dois países.

"Com base no respeito à soberania e integridade territorial do Myanmar, a China está disposta a desempenhar um papel favorável na reconciliação nacional do país, segundo as necessidades e vontades do Myanmar", disse o diplomata chinês.

Destacando que Myanmar e China são vizinhos com interesses intimamente conectados, Suu Kyi disse que ela sentiu a profunda amizade entre os dois povos quando ela visitou a China em 2015. A chanceler acrescentou ainda que o seu país não vai esquecer o apoio e a ajuda da China", especialmente a ajuda que veio nos momentos mais críticos.

Edição: Rafael Lima


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