Beijing, 24 mar (Xinhua) -- Dois suspeitos chineses procurados por angariação ilegal de fundos foram devolvidos da Malásia e das Filipinas, mais dois exemplos de repatriamento bem-sucedido na campanha da China para caçar fugitivos escondidos no exterior, de acordo com o Ministério da Segurança Pública.
O suspeito de sobrenome Miao foi acusado de coletar quase 500 milhões de yuans (US$ 77 milhões), sem a aprovação das autoridades financeiras locais, de mais de 3 mil investidores atraídos pela promessa de grande rentabilidade através de uma empresa financeira com sede em Shanghai, entre outubro de 2013 e janeiro de 2015, disse um comunicado do ministério emitido na noite de quarta-feira.
Depois de fugir para as Filipinas, Miao foi preso pela polícia filipina em 9 de março de 2016, graças a uma denúncia do lado chinês, e foi repatriado para o país em 12 de março pela polícia chinesa, indicou o comunicado.
O outro caso, que data de fevereiro de 2015, o suspeito de sobrenome Shi cooperou com outros para cobrar "taxas de VIP", declarando que sua empresa seria cotada nos Estados Unidos e ofereceria altos lucros para os membros. As pessoas que assinaram também foram ordenadas para recrutar mais membros em um esquema de pirâmide.
O grupo de Shi ganhou alegadamente mais de 10 milhões de yuans, apontou o comunicado, acrescentando que Shi foi detido em 15 de março de 2016 na Malásia, graças à cooperação das polícias chinesa e malásia. Ele foi escoltado de volta no dia seguinte.
Segundo o ministério, os crimes econômicos visando o público, tais como a angariação ilegal de fundos, são o objetivo chave na busca dos fugitivos envolvidos nesses delitos e escondidos no exterior.
O comunicado informou que oito fugitivos pela suposta angariação ilegal de fundos e esquemas de pirâmide foram presos, desde que o Departamento de Trabalho de Apreensão no Exterior foi estabelecido pelo ministério em janeiro deste ano para apoiar a caçada.