Em resposta ao alegado “protesto” por parte da Indonésia relativamente a um episódio de disputa entre um pesqueiro chinês e a guarda costeira indonésia, Hua Chunying, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, afirmou que o barco da guarda costeira chinesa não entrou em águas territoriais Indonésias, tendo-se dirigido ao local apenas para prestar assistência a um pesqueiro chinês. O pesqueiro estaria a ser atacado num local frequentemente utilizado para atividades piscatórias pela China, segundo a porta-voz numa conferência de imprensa durante o dia de ontem.
A China pediu imediatamente à Indonésia para libertar os chineses detidos e assegurar a sua integridade e segurança, afirmou Hua.
“É esperado que a Indonésia tenha em mente o panorama geral das relações bilaterais e trate este incidente de forma adequada”, acrescentou a representante diplomática.
A Indonésia não tem quaisquer pretensões territoriais nas ilhas Nansha e a China não tem objeções relativamente ao facto das ilhas Natuna pertencerem à Indonésia. A cooperação piscatória é uma componente de peso na cooperação de benefício mútuo sino-indonésia.
“A China é consistentemente contra a pesca ilegal, e acredita que ambas as partes devem aprofundar a cooperação na área piscatória de forma construtiva, incluindo a delineação de métodos relativos à aplicação de leis e formas de resolver disputas. Durante os últimos dois dias, a China e a Indonésia têm mantido a comunicação, de modo a resolverem de forma apropriada as questões recentes relativas às pescas”, disse Hua.
