Por Zhang Yuannan

“É necessário impulsionar o crescimento de novas técnicas, indústrias, assim como promover o desenvolvimento da economia da partilha. Esta ação deve ser baseada em mecanismos de inovação, construção de plataformas de partilha, reforço de indústrias emergentes, tais as indústrias de alta tecnologia e de serviços, e da elaboração de um novo motor de crescimento”, afirmou o primeiro-ministro chinês Li Keqiang no relatório de trabalho do governo feito no último sábado (5) na 4ª sessão da 12ª Assembleia Popular Nacional.

O conceito da economia da partilha foi apresentado pelo Ocidente, mas desenvolveu-se rapidamente na China. O governo chinês encontra-se a fazer experiências com a economia da partilha na vida quotidiana. Exemplos disso são a reserva de um táxi online antes de sair da casa, ou o aluguer online de um apartamento por um curto espaço de tempo. Este novo modelo, baseado na partilha de recursos, no uso da tecnologia para conseguir a otimização de recursos e na redução do consumo energético está a penetrar em várias áreas da vida dos cidadãos.

Prevê-se que o crescimento anual da economia da partilha nos próximos cinco anos seja de cerca de 40%, e que, em 2020, a proporção da economia da partilha no PIB total atinja mais de 10%. Assim o indica um relatório publicado no dia 28 de fevereiro pelo Departamento de Pesquisa de Tecnologia da Informação do Centro Estatal de Informações e pela Comissão de Trabalho da Economia da Partilha da Sociedade da Internet da China.