Operários fazem vistoria às instalações no oleoduto Shengli, próximo de Dongying, na província de Shandong. O produtor de petróleo deverá encerrar quatro campos petrolíferos para fazer face à escalada dos preços do petróleo.

Os encerramentos são os primeiros em 5 décadas de exploração desta jazida.

De acordo com fontes da China Petroleum & Chemical Corp, também conhecida como Sinopec, quatro campos petrolíferos na jazida de Shengli, a segunda maior do país, irão ser encerrados no final deste ano.

As fontes referem também que os quatro campos petrolíferos são os menos rentáveis na área.

Os encerramentos significam uma queda dramática para a empresa. O campo petrolífero de Shengli, em tempos um dos mais lucrativos da China, registou prejuízos de 9.2 biliões em perdas no ano passado, acompanhando a tendência de queda acentuada de preços do crude.

Desde junho, o preço global do petróleo caiu em mais de metade, com o Brent a marcar abaixo de 30 dólares por barril pela primeira vez desde maio de 2009.

Especialistas dizem que a quebra nos preços do petróleo trouxeram consequências negativas à tabela de lucros de várias empresas energéticas no mundo.

O campo petrolífero Daqing, o maior campo petrolífero explorado pela maior empresa estatal do setor do petróleo, a China National Petroleum Corp, reduziu a produção de crude em 2015 pela primeira vez em 7 anos.

Foram produzidos 38,4 milhões de toneladas métricas de petróleo o ano passado, cerca de 1,5 milhões de toneladas a menos que em 2014. O campo petrolífero localizado em Heilongjiang deverá reduzir a sua produção para 32 milhões até 2020.

Edição: Mauro Marques