BEIJING, 17 de fevereiro (Diário do Povo Online) - Desde o começo da limitação de sacos de plástico executado no primeiro dia de junho de 2008, a China tem conseguido resultados muito satisfatórios. A utilização de sacos de plástico em supermercados e lojas desceu em mais de 2/3, num total de 1,4 milhões de toneladas. Este valor equivale à diminuição da utilização de 8,4 milhões de toneladas de petróleo e 12 milhões de toneladas de carvão. Estes, por sua vez, refletem-se na redução da emissão de dióxido de carbono em 30 milhões de toneladas.

Simultaneamente, de acordo com uma pesquisa, o consumo de sacos de plástico permanece abaixo das 800 mil toneladas desde 2009, incluindo menos de 300 mil em locais de varejo (retalho).

A limitação não só se fez repercutir em efeitos ambientais, mas também sociais. Os consumidores usavam cada vez mais sacos quando iam as compras. Muitas entidades públicas como escolas realizaram atividades de propaganda para promover a consciência de reutilização de sacos.

Antes da execução do limite, a China consumiu em 2007 um milhão de toneladas de sacos de plástico, o que significa um gasto de seis milhões de toneladas de petróleo. Um grande número dos sacos descartados não podem ser degradados naturalmente, causando problemas à proteção do meio-ambiente e gastando uma grande quantidade de matérias-primas fósseis, resultando em "poluição branca".

Por isso, no final de 2007, o governo chinês publicou o anúncio do limite de produção e venda de sacos de plástico, a fim de proibir a produção, venda e utilização de sacos com uma espessura inferior a 0,025 milímetros.