Refugiados e migrantes a bordo da balsa de passageiros Blue Star Patmos chegam ao porto de Piraeus, próximo de Atenas, na Grécia, a um de fevereiro de 2016. Quase 6,000 refugiados que se registaram nas ilhas de Lesbos e Chios atracaram no Porto de Piraeus. Centenas continuam a fazer a travessia da Turquia para as ilhas gregas apesar das condições climatéricas agrestes.
BERLIM,17 de fev (Diário do Povo Online) - A chanceler Angela Merkel expressou-se na terça-feira contra a solução do fecho das fronteiras nacionais e prometeu lutar pelo plano conjunto da EU para limitar o fluxo de refugiados para a Europa.
Merkel disse que o sucesso da vindoura cimeira da UE em Bruxelas na quinta e sexta-feira dependeu da capacidade de cooperação das nações integrantes na UE com a Turquia durante a crise de refugiados, aludindo a um plano de ação conjunto euro-turco de novembro passado.
“Irei por todas as minhas forças na quinta e sexta-feira para tornar o plano euro-turco o mais eficiente possível”, disse Merkel numa conferência de imprensa (coletiva à imprensa) com o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu.
Merkel advertiu também para medidas alternativas sugeridas pelo grupo Visegrad da Hungria, Polónia, Eslováquia, e República Checa para cerrar as fronteiras da Grécia, Macedónia e Bulgária, alegando que tais soluções teriam consequências graves para a Grécia, a UE e para a zona Schengen.
Merkel aproveitou também para referir que esta cimeira não tem como finalidade discutir novas cotas para uma distribuição mais juta dos refugiados.
A chanceler alemã tem enfrentado muita pressão recentemente no seu país para reduzir a entrada de refugiados no país. Está também cada vez mais isolada dentro da UE devido a vários parceiros europeus acreditarem que a crise de refugiados piorou desde a política alemã de abrir as fronteiras para a sua entrada.