Companhia chinesa explora mercado árabe através de comércio eletrônico

Fonte: Xinhua    25.01.2016 16h04

Yinchuan, 25 jan (Xinhua) -- Uma empresa com sede na Região Autônoma da Etnia Hui de Ningxia, no noroeste da China, assinou um contrato de aluguel de 10 mil metros quadrados de terreno na Zona de Livre Comércio Jebel Ali do Dubai.

A terra será utilizada para a construção de centros de serviço de exposição, consulta, serviço pós-venda e promoção de produtos de alta qualidade de fabricação chinesa, informou Li Zheng, diretor do Grupo SRP, empresa dedicada à promoção do comércio fronteiriço entre a China e os países árabes.

O centro de serviço, parte da cadeia do comércio eletrônico da Rota da Seda, será uma vitrine para os automóveis e têxteis produzidos na China.

"Através da exposição dos produtos chineses de qualidade, queremos mudar a crença dos consumidores do Oriente Meio de que ´feito na China´ é igual a produtos pequenos e baratos", manifestou Li.

A empresa também está considerando a construção de mais centros nas zonas comerciais da Jordânia e Omán para facilitar o comércio eletrônico entre a China e os países árabes.

A SRP também administra uma plataforma B2B (empresa para empresa) de ajuda às companhias chinesas em seus negócios, prestando assistência no despacho de alfândegas, pagamento, tradução, credenciamento, logística e a exposição de produtos.

Os países árabes em seu conjunto se tornaram o maior fornecedor de petróleo e o sétimo maior parceiro comercial da China. São o maior mercado do mundo para os contratos de construção e as importações de cereais.

"O potencial das empresas chinesas de aumentar as exportações às nações árabes é enorme", comentou Xie Menglin, diretor da Associação de Pequenas e Médias Companhias de Ningxia.

A associação também está ajudando as empresas siderúrgicas, de materiais de construção e petroquímicas a expandir seus negócios no Omán.

(Editor:Juliano Ma,editor)

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