Beijing, 28 dez (Xinhua) -- Espera-se que o volume das vendas online no varejo na China supere o resto do mundo, atingindo quatro trilhões de yuans (US$ 618 bilhões) este ano, indicou no domingo o ministro do Comércio da China, Gao Hucheng.
A China alcançou seu objetivo chave fixado no fim de 2015 pelo XII Plano Quinquenal de se tornar um autêntico gigante do comércio, disse Gao em uma reunião nacional sobre o trabalho de comércio.
A China agora é casa de mais de 80 mil mercados comerciais. As vendas no varejo de bens de consumo subirão a 30 trilhões de yuans este ano e o consumo contribui com cerca de 60% do crescimento total do produto interno bruto (PIB), indicou Gao.
Nos últimos cinco anos, as exportações de bens da China têm crescido a uma taxa média anual de 6,5% e sua percentagem no mercado mundial se elevou de 10,4% em 2010 a 13,2% em 2015, um desempenho melhor em relação a outras economias mundiais.
O setor de serviços na China cresceu mais de 13,6% cada ano, tornando-a a segunda maior comerciante de serviços do mundo.
Espera-se que a China receba US$ 135 bilhões de investimento estrangeiro direto nos setores financeiro e não financeiro em 2015, sublinhou Gao.
A iniciativa "Cinturão e Rota" foi o principal destaque do ano e o volume comercial com os países pertinentes subiu cerca de um quarto do total, com investimentos em mais de 50 de zonas de cooperação comercial no exterior e contratos para mais de 3.000 projetos de construção.
A China continuará melhorando o ambiente de mercado e aproveitará seu potencial de consumo, além de desenvolver indústrias fronteiriças complementares e o valor da cadeia com os países ao longo da iniciativa "Cinturão e Rota" nos próximos cinco anos, segundo Gao.