Foto do Templo e Cemitério de Confúcio em Qufu, na província de Shandong

JINAN, 4 de janeiro (Diário do Povo Online) – Os 15 milhões de professores chineses possuem agora o direito a entrada gratuita nos locais relacionados aos pensadores Confúcio e Mêncio. A iniciativa se enquadra dentro do esforço do governo para promover a tradicional cultura chinesa.

Os três lugares turísticos mais importantes – o templo, a mansão da família e a tumba de Confúcio, estão todas na cidade de Qufu, na província de Shandong.

“Confúcio é um professor modelo. Nós viemos aqui prestar homenagem à ele, para recordarmos das nossas obrigações e de que devemos ser bons professores,” disse Song Min, 58, professor de matemática no distrito de Caoxian, em Shandong. Ele estava junto com o primeiro grupo de 65 professores que visitaram esses três locais na sexta-feira passada.

Nascido perto da cidade que hoje se chama Qufu, Confúcio (551-479 d.C.) foi o fundador do Confucionismo, uma escola de pensamento que influenciou todas as gerações posteriores. Acredita-se que ele tenha sido o primeiro a fundar uma escola particular na China e a ensinar seus estudantes sobre todas as áreas da vida.

“Confúcio é o professor de todos. O livre acesso pode ajudar os professores a aprenderem com ele como se tornarem bons professores, ” disse Li Changsheng, secretário do Partido Comunista da China em Qufu.

Os três sítios históricos estão listados como patrimônio da UNESCO desde 1994 e recebem milhões de visitantes todos os anos.

Desde sexta-feira, o templo e a mansão da família de Mêncio, na cidade de Zhoucheng, também em Shandong, tem entrada livre para os professores do páis, exceto durante os feriados nacionais. Os dois lugares também estão tombados como patrimônio histórico.

Mêncio (372-289 d.C.) foi pupilo de Zi Si, neto de Confúcio. Ele viajou toda a sua vida expondo os ensinamentos do Confucionismo.

Edição: Rafael Lima