Presidente do Gabão fala sobre o desenvolvimento económico do país e da cooperação sino-africana

Atualmente, os setores fundamentais para aumentar a competitividade africana são: Rede ferroviária, rede de estradas, rede de aviação e industrialização. O continente precisa de reforçar a sua cooperação com a China. Graças ao conhecimento tecnológico que é possível aprender com a China, será mais fácil aos países africanos aumentar a diversificação e a estabilidade da sua economia. Estas foram as palavras do presidente do Gabão, Ali Bongo, ao Diário do Povo.

Bongo visitou a China pela primeira vez em 1975. Desde então já regressou várias vezes ao país. Este afirma estar plenamente impressionado com o desenvolvimento estrondoso que a China atingiu nas últimas décadas. Na sua opinião, as mudanças da China não se limitam à aparência das suas cidades, mas ao espírito do seu povo: mais confiante e espirituoso.

O presidente elogia a atitude proactiva da China na participação do desenvolvimento do continente africano, tendo-se já tornado um dos parceiros mais importantes dos países locais.

Para ele, a necessidade mais premente dos países locais são o desenvolvimento energético e infraestrutural – algo em que a China tem estado plenamente envolvida.

No domínio de ferrovias, estradas públicas e infraestruturas energéticas é possível ver marcas de influência. As empresas chinesas estão envolvidas na evolução das indústrias mineira e madeireira e de serviços, contribuindo para a satisfação de muitas das necessidades dos povos locais.

Bongo afirma que o Gabão se encontra a implementar uma estratégia de rejuvenescimento da nação, sendo que todos os esforços estão a ser feitos no sentido de diversificar a economia local até 2020. “De todas as nossas políticas, a energética é a mais importante. Esta é a política que nos permitirá ir avante com os nossos objetivos. A China pode, neste âmbito, ser um parceiro de destaque na realização destas metas”. Com efeito, o Presidente Bongo dá as boas-vindas às empresas chinesas a investir no Gabão, assim como a criação de empresas de capital misto em solo gabonês.

Bongo diz estar ansioso pelo fórum de cooperação sino-africana de Joanesburgo e acredita que a cimeira é uma oportunidade para expandir potenciais áreas de cooperação e para extinguir qualquer reticência entre todos os países envolvidos.

Bongo deposita grandes esperanças no futuro da economia chinesa e diz acreditar piamente que a ascensão da economia do gigante asiático aumentará progressivamente os níveis de afinidade sino-africanas “A China acredita em África. Este país é para o povo africano um verdadeiro amigo”.

acreditar piamente que a ascensão da economia do gigante asiático aumentará progressivamente os níveis de afinidade sino-africanas

Edição: Mauro Marques