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A “Aldeia Falcão” – Tradição centenária é mantida em comunidade no noroeste da China

Fonte: Diário do Povo Online    26.11.2015 10h05
A “Aldeia Falcão” – Tradição centenária é mantida em comunidade no noroeste da China

YINGTUN, Jilin, 26 de novembro (Diário do Povo Online) - Escondida nas florestas da montanha Changbai, na província de Jilin, humanos e aves de rapina convivem numa aldeia chamada Yingtun, ou “aldeia falcão”. Quase todas as 300 famílias aí residentes cuidam e treinam falcões, mantendo viva uma tradição que se estende por mais de 300 anos, iniciada pelos seus ancestrais manchus.

Os manchus, um grupo étnico que vive na sua maioria no noroeste da China, por tradição, caça e pesca os seus alimentos e domestica aves de grande porte para a caça.

Atividade que era antigamente considerada uma forma de entretenimento e lazer na dinastia Qing, a domesticação de falcões é ainda considerada uma demonstração de bravura e de masculinidade pelos seus descendentes modernos. Atualmente os aldeões ainda caçam no inverno e acrescentam alguma “carne fresca” às suas refeições.

O “Rei Falcão”, Liu Hongsheng, começou a treinar as aves com 9 anos de idade e conta já com quase 40 anos de experiência.

Durante o 7º e 8º meses do calendário lunar, os homens da aldeia entram nas montanhas para caçar falcões para domesticação.

De modo a treinar um falcão recém-capturado, o treinador tem que permanecer em isolamento com a ave e manter o contacto visual com esta durante dias. A ave eventualmente cede e fica domesticada. Quando o relacionamento é estabelecido, é inquebrável. Os falcões depois aprendem a trazer as suas presas de volta ao seu mestre.

Um falcão consegue caçar cerca de 20 faisões por dia. Estes podem ser vendidos por 150 yuans cada.

Edição: Mauro Marques 


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(Editor:Chen Ying,editor)