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China cada vez mais pró-ativa

Fonte: Diário do Povo Online    16.11.2015 11h27

CAIRO, 16 de novembro (Diário do Povo Online) – O editor geral executivo da agência de notícias “el-Ahram”, Abu el-Azm, disse recentemente ao Diário do Povo que o Egito precisa de aprender com a “experiência chinesa” para atingir o desenvolvimento comum. Este afirma que os países em desenvolvimento devem ter mais voz no contexto internacional.

O editor geral visitou a China já várias vezes, sendo já conhecedor dos apoios chineses aos países africanos ao nível da construção de infraestruturas e da melhoria das circunstâncias económicas. Abu el-Azm afirma que nos últimos anos a China se tem tornado progressivamente mais pro-ativa e que possui, na sua plenitude, a capacidade de participar na governação da economia mundial. Segundo ele, em primeiro lugar, a China tem um grande volume económico e uma capacidade de financiamento abrangente. Em segundo lugar, nos últimos anos, a China tem vindo a promover frequentemente a paz na arena internacional, ganhando o reconhecimento e a admiração de muitos países, o que beneficia as nações africanas, incluindo o Egito.

“Um colega zambiano me disse que os trabalhadores chineses estavam construindo ferrovias em locais remotos e pobres na Zâmbia. Fiquei emocionado por esta história. A cooperação entre a China e a África torna-se cada vez mais profunda e robusta com este tipo de iniciativas”, disse Abu el-Azm.

Abu el-Azm acha que daqui a 10 anos, a cooperação entre a China e os países africanos não vai diminuir. Pelo contrário, ficará cada vez mais estreita. Ele disse que os países africanos esperam por mais investimentos chineses, como por exemplo, o projeto do Canal de Suez, a construção de rodovias, ferrovias e instalações de gás natural. “Precisamos de mais contacto com a experiência chinesa. É necessário aprender com a China”, refere Abu el-Azm.

A iniciativa “Um Cinturão e Uma Rota” é para ele também uma iniciativa pública em que a China dá um contributo ao mundo. Esta plataforma não só fornece a interconexão de infraestruturas, mas tem também o cunho chinês que valorizam. Abu el-Azm sublinhou que a iniciativa “Um Cinturão e Uma Rota” implementa o conceito de proveito mútuo e adapta-se adequadamente aos interesses de cada país participante. "Haverá concorrência, mas não prejudicará o país, e oferecerá benefícios concretos. Com a iniciativa, os bens, produtos, serviços e intercâmbio de conhecimentos e experiências serão favorecidos nos países envolvidos”, afirmou Abu el-Azm.

(Editor:Juliano Ma,editor)

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