Tornar página inicial

Mudanças Climáticas: China e França assinam acordo de bases para a Cúpula do Clima de Paris

Fonte: Diário do Povo Online    03.11.2015 10h54
Mudanças Climáticas: China e França assinam acordo de bases para a Cúpula do Clima de Paris

PEQUIM, 2 de novembro (Diário do Povo Online) - O presidente chinês, Xi Jinping, e o seu homólogo francês, François Hollande, emitiram ontem em Pequim uma declaração conjunta sobre mudanças climáticas, prometendo promover um programa de trabalho para acelerar os esforços pré-2020 de mitigação, adaptação e apoio à cúpula do clima em Paris.

A França vai sediar a Cúpula do Clima (COP21) em dezembro. Espera-se que a Cúpula gere um acordo global e vinculativo de combate às alterações climáticas.

Hollande está visitando a China antes da cúpula em busca do apoio chinês para um novo acordo sobre mudanças climáticas.

Os dois presidentes reafirmaram os esforços conjuntos para fazer avançar em Paris um acordo ambicioso e "juridicamente vinculativo" pautado na equidade e no princípio das responsabilidades comuns, mas diferenciadas, e nas respectivas capacidades.

"O acordo deve enviar um sinal claro para o mundo sobre a transição para um desenvolvimento verde, de baixa emissão de carbono, sustentável e adaptada às alterações climáticas", disse o comunicado.

Eles enfatizaram que os países desenvolvidos devem continuar a oferecer apoio financeiro e tecnológico para os países em desenvolvimento no período pós-2020.

"A China está empenhada em assegurar o êxito da conferência sobre o clima", disse Xi à Hollande durante suas conversações na tarde de segunda-feira.

"Estou confiante sobre o sucesso da conferência. Nossa declaração injetou uma energia positiva para o processo multilateral de combate às alterações climáticas", afirmou o presidente Xi durante uma conferência de imprensa logo após as conversações com seu homólogo.

A China se comprometeu em vários aspectos relacionados às mudanças climáticas. Dentre eles está a decisão de lançar um sistema nacional de "cap-and-trade" em 2017 para ajudar a conter as emissões, a criação de um fundo de 20 bilhões de yuans (US$3,1 bilhões) para ajudar outros países em desenvolvimento a combater e se adaptar às alterações climáticas, e a redução até 2030 das emissões de dióxido de carbono por unidade do produto interno bruto (PIB) entre 60 a 65% comparados aos valores de 2005.

Edição: Rafael Lima 


【1】【2】【3】

(Editor:Renato Lu,editor)