PEQUIM, 28 de outubro (Diário do Povo Online) - A China vai dar início à operação de um plano de investimento de pensões no próximo ano, avançou nesta última terça-feira (27) o Ministério de Recursos Humanos e da Segurança Social.
Li Zhong, porta-voz do ministério, revelou a notícia numa conferência de imprensa. O ministério referido, juntamente com o Ministério das Finanças, está a deliberar um plano de partilha e transferência de fundos.
Li Zhong acrescentou que a instituição irá dispender algum tempo com o plano e garantir que os fundos de pensão locais estão devidamente organizados, com o objetivo de iniciar o investimento em 2016.
Embora a quantidade exata de dinheiro passível de ser injetado no mercado de ações seja ainda desconhecida, cerca de 2 trilhões de yuans (US$314 bilhões) serão canalizados para o mercado, de acordo com o Ministério de Recursos Humanos e da Segurança Social.
Governos de nível provincial vão determinar a quantidade de capital a ser investido primariamente e somente instituições autorizadas pelo Conselho de Estado poderão operar esse capital. A altura de entrada dos fundos no mercado de ações será decidida pelo próprio mercado.
Até 2014, os fundos de pensão para cada uma das nove províncias e municípios teriam excedido os 100 bilhões de yuans, estando a Província de Guangdong (512,8 biliões de yuans) no topo, seguida por Jiangsu (279,3 biliões de yuans), Zhejiang (263,2 biliões de yuans), Pequim (216,1 biliões de yuans), Shandong (193,3 biliões de yuans), Sichuan (192,7 biliões de yuans), Liaoning (128,9 biliões de yuans), Xangai (126,2 biliões de yuans) e Shanxi (116,9 biliões de yuans).
O Conselho de Estado da China publicou a sua orientação final para o investimento no fundo de pensões maciço do país em agosto, restringindo a proporção máxima de investimentos em ações para 30% dos ativos líquidos totais.
Edição: Chen Ying
Revisão: Mauro Marques