Um projeto de renovação das instalações de um campo de concentração japonês da Segunda Guerra Mundial, utilizado para manter em cativeiro civís e prisioneiros de guerra chineses, terminou no início desta semana em Taiyuan, capital da província de Shanxi.
As autoridades locais planeiam tornar o agora renovado campo num museu.
Com um custo de dois milhões de yuans (315.000$), a renovação teve início em agosto, aquando da comemoração do 70º aniversário do final da Segunda Guerra Mundial.
Datado de 1938, o campo alojou entre 100,000 a 120,000 chineses. Alguns eram usados em trabalhos forçados, outros mortos. Os japoneses utilizaram muitos deles como cobaias para experiências biológicas.
Desde o final da guerra, os edifícios do campo foram usados como armazens de uma fábrica de maquinaria.
“A renovação é apenas o primeiro passo. O próximo é utilizar o sítio histórico para ajudar as gerações mais jovens a aprender com o passado e a valorizar o presente”, disse Liu Linsheng, que escreveu um livro baseado nas experiências do pai enquanto prisioneiro de guerra naquele campo.
Tradução: Mauro Marques