A iniciativa “Um Cinturão e Uma Rota” oferece não apenas à China, mas também aos países que a ela se juntam, várias oportunidades de valor. Esta é de caráter livre, extendendo-se através de África, percorrendo a Europa e a Ásia. Funciona como um grupo de amigos numa rede social, sem obstáculos de entrada. O Presidente Xi, durante a cimeira de negócios em que participou em Londres, aproveitou precisamente para reiterar a presença destes mesmos valores neste projeto de cunho chinês.
O Presidente Xi enfazitou também a natureza de complementaridade das estruturas industriais chinesa e inglesa, promovendo um conceito de mercado aberto comum, assim como a expansão do investimento em áreas de interesse mútuo para os dois países.
O processo de cooperação iniciado entre a China e o RU, sob o enquadramento da iniciativa “Um Cinturão e Uma Rota”, está repleto de potencial, afirmou.
A China dá as boas-vindas ao capital, tecnologia e aos talentos que possam contribuir nesta causa e está disposta a explorar, juntamente com o RU, a melhor forma de intervir em África e na américa Latina, de modo a contribuir para o desenvolvimento destas regiões do globo.
Desde a inauguração deste projeto, há dois anos atrás, o Presidente Xi sempre destacou a sua natureza inclusiva. Durante a sua visita aos EUA, em setembro do presente ano, o líder chinês aproveitou para convidar publicamente os EUA a juntarem-se ao grupo de participantes. Contudo, não recebeu uma resposta positiva por parte do governo norte-americano.
Sem dúvida, a participação proativa do Reino Unido na inauguração desta iniciativa, serve como modelo a seguir para os futuros potenciais membros.
O Presidente Xi expressou que, para além dos vários contributos ao nível de estratégias de desenvolvimento para os dois países, o trabalho da equipa entre ambos é particularmente importante para a o desenvolvimento de um terceiro mercado.
Wang Yiwei, académico do departamento de relações internacionais da Universidade Renmin, referiu que uma grande parte dos países do corpo de participantes da iniciativa “Um Cinturão e Uma Rota” são ex-colónias inglesas, partilhando uma matriz financeira e jurídica muito semelhante ao RU. A cooperação sino-britânica pode tirar proveito da política de comunicação fluída com esses países, e aplicar de forma conjunta as suas vantagens ao nível tecnológico, de capital, capacidade produtiva, entre outras, no desenvolvimento dos seus mercados, com vista a que todos possam colher frutos no futuro.
Este leque de planos não só materializa uma nova geração da Rota da Seda, mas representa também um novo paradigma de estímulo à economia mundial, baseado na cooperação, inclusividade e onde todos saem a ganhar.
Fonte: Diário do Povo
Tradução: Mauro Marques