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Corrupção, poluição e desigualdade social são os maiores problemas do país, dizem os chineses

Fonte: Diário do Povo Online    13.10.2015 13h43

PEQUIM,13 de outubro (Diário do Povo Online) - Corrupção, poluição e a crescente desigualdade social são os três maiores problemas do país, dizem os próprios chineses. É o que mostra uma recente pesquisa publicada hoje.

Mais de 80% dos 3.649 chineses intrevistados pelo Centro de Pesquisas Pew listaram a corrupção como o maior problema do país. Quase 25% dos entrevistados disseram que a poluição do ar e das águas e o crescente hiato entre ricos e pobres estão entre os maiores problemas.

Para 70% das pessoas, a segurança dos alimentos, dos medicamentos, a qualidade dos bens manufaturados, o aumentos dos preços e a criminalidade precisam ser enfrentados de frente. As outras preocupações principais incluem também asssitência médica, a corrupção dos empresários, educação, condições dos trabalhadores, tráfico e desemprego.

Em relação ao que pode melhorar nos próximos cinco anos, 63% das pessoas disseram creditar que os problemas envolvendo corrupção devem melhorar, mas apenas 43% se mostraram otimistas em relação a melhora da segurança dos alimentos.

As preocupações refletidas na pesquisa mostram a consciência do público chinês em relação aos efeitos negativos do extraordinário crescimento econômico chinês, incluindo a troca do estilo tradicional de vida pelo moderno, além do consumismo.

Apesar da desaceleração econômica da China, 72% dos entrevistados disseram estar satisfeitos com a sua situação econômica atual, e 77% disseram acreditar que suas família estão melhores agora do que cinco anos atrás.

96% das pessoas disseram que o seu padrão de vida atual é melhor que o dos seus antepassados.

Em Pequim e Xangai, as duas maiores cidades da China, o pessimismo sobre a qualidade do ar ganha cada vez mais adeptos. 53% das pessoas destas cidades disseram acreditar que a poluição do ar vai piorar até 2020.

A pesquisa foi realizada com adultos chineses entre 15 de abril e 27 de maio deste ano.

Tradução: Rafael Lima 

(Editor:Renato Lu,editor)

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