JIUQUAN,Gansu, 8 de outubro (Diário do Povo Online) - A China, pelo meio dia de quarta-feira, lançou para o espaço um grupo de quatro satélites para fins comerciais, representando um importante passo no desenvolvimento da tecnologia espacial de mapeamento remoto do país.
O grupo de satélites “Jilin 1”, descolado a partir do Centro de Lançamento de Satélites Jiuquan, na província de Gansu no noroeste do país, inclui um satélite de reconhecimento remoto ótico, dois satélites para captura de vídeo e um quarto para experiências de técnicas de mapeamento, refere um anúncio feito pelo centro.
Todos os satélites foram desenvolvidos e produzidos pela Chang Guang Satellite Technology Co. Ltd.
A empresa responsabilizar-se-á também pelos conteúdos capturados pelos satélites e pelas operações comerciais destes, assim como pela venda de equipamentos de monitorização, desenvolvimento, reconhecimento de recursos e prevenção de desastres naturais, tanto para clientes domésticos como estrangeiros, refere o anúncio.
Os satélites entraram em órbita carregados por um foguetão Long March-2D. É já a 213ª missão levada a cabo com sucesso por esta gama de foguetões.
“Os satélites deixaram de ser um conceito abstrato no dia a dia do ser humano”, disse Xuan Ming, diretora da empresa. “Num futuro próximo, mais conteúdos provenientes dos satélites serão partilhados, e mais potencialidades destes aparelhos serão exploradas”.
Jilin, uma das bases industriais mais antigas do país, está a apostar na sua indústria de satélites como força económica local. A Chang Guang Satellite Technology Co. Ltd., patrocinada pelo governo provincial de Jilin, pelo Instituto de Changchun de Ótica, Mecânica e Física da Academia Chinesa de Ciências assim como por algumas empresas privadas, planeia enviar para órbita 60 satélites até 2020 e 137 até 2030.
Tradução: Mauro Marques
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