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Regresso dos jovens chineses às raízes culturais

Fonte: Diário do Povo Online    08.10.2015 11h22

Alunos envergam o hanfu (vestes tradicionais da etnia Han) e recitam os analetos de Confúcio, numa cerimónia que assinala o nascimento do incontornável filósofo chinês, na escola primária Xiyou em Hefei, província de Anhui.

Vestido a rigor, com a indumentária da dinastia que governara o Império do Meio há 1800 anos, a dinastia Han, Chen Quanjin, de 6 anos de idade, declama os clássicos chineses juntamente com outras crianças.

Ao invés de se inscrever em aulas de piano, ou participar numa visita de estudo ao estrangeiro, Chen passou as suas férias a dedicar-se aos estudos tradicionais chineses no Instituto Chengxian Guoxue em Guozijian - o intituto de educação mais famoso durante o período do século XIII ao século XIX.

Chen já domina o Dizigui, um livro chinês com mais de 300 anos que enumera os ditâmes para ser um bom filho e estudante. Os versos de três caracteres são de fácil compreensão e são musicais, afirmou Chen.

“Os irmãos mais velhos devem fomentar a amizade com os mais novos; os mais novos devem respeitar e amar os mais velhos. Os irmãos que mantiverem um relacionamento harmonioso estão a expressar o seu respeito para com os pais”, citou Chen.

Com estudantes em idades compreendidas entre os 4 e os 10 anos, o Intituto Chengxian Guoxie tem como objetivo expor os seus alunos de forma intensiva aos valores da cultura tradicional chinesa, através da introdução ao confucionismo, à caligrafia chinesa, entre outros, refere a diretora do instituto.

“A cultura tradicional chinesa não deve perder a sua influência entre os jovens chineses, pois é positiva para o seu desenvolvimento moral e para o cultivo do seu carácter. Muita da sabedoria veiculada pelos clássicos chineses tem certamente importância na forma como encaram os desafios da vida”, asseverou a diretora.


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(Editor:Renato Lu,editor)

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