PEQUIM, 25 de setembro (Diário do Povo Online) - Quando a economia chinesa vai se normalizar?Quando as novas mudanças no cenário internacional ocorrerem, a China vai manter as portas abertas? Como o país vai promover o processo histórico de reforma e abertura durante essa fase de reestruturação e ajustes?
"A China nunca vai fechar a porta que já está aberta" e "os esforços de abertura para o exterior estão aumentando cada dia mais". Estas são algumas das respostas que o presidente chinês Xi Jinping, deu ao mundo sobre a posição da China, ao mesmo tempo em que revelava a lógica inerente ao desenvolvimento chinês.
Deng Xiaoping, arquiteto-chefe da reforma e abertura da China apontou, há tempos, que o mundo atual é um mundo aberto, que os países em desenvolvimento não vão se desenvolver sem fortalecerem os intercâmbios internacionais, sem introduzirem as experiências, ciência e tecnologias avançadas, e sem os recursos dos países desenvolvidos. Ao mesmo tempo, sem o desenvolvimento dos países chamados hoje de ‘em desenvolvimento’, os bens e capitais dos países desenvolvidos não vão ter nenhuma saída, e o seu desenvolvimento também será limitado.
Se dissermos que se deve atribuir à abertura o milagre do desenvolvimento obtido pela China após o início do processo da reforma e abertura, a abertura da China ao exterior sob as novas realidades econômicas irá se expandir ainda mais. Não há nenhuma razão para alterá-la.
Uma das tarefas mais importantes do aprofundamento integral da reforma na China é a construção de um novo sistema econômico aberto que melhore a qualidade e a eficiência do processo de abertura. “Promover o aprofundamento da reforma por meio da ampliação da abertura e promover a ampliação da abertura com o aprofundamento da reforma.” É só assim que se pode injetar novo impulso ao processo, aumentar a vitalidade e abrir um novo espaço para o desenvolvimento econômico, tornando real a transformação e a modernização da economia chinesa.
Em setembro deste ano, o Comitê Central do PCCh e o Conselho de Estado da China emitiram as diretrizes sobre a construção do novo sistema econômico aberto, no qual se diz que “a política de utilização dos capitais estrangeiros da China não vai ser mudada, a garantia dos direitos e interesses legítimos das empresas estrangeiras que investem no país não vai ser alterada e serão melhorados os serviços para as empresas estrangeiras que investem na China".