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“Reino das Bicicletas” faz apelo ao regresso do transporte ecológico

    22.09.2015 16h27

Vinte e dois de setembro assinala o dia mundial sem carro. O habitante de Taiyuan, Wang Lei, como todas as manhãs, sai de casa às sete em ponto, monta a sua bicicleta de montanha e encara a brisa matinal pelas ruas até ao seu posto de trabalho.

 

“Os carros na estrada hoje são muito menos e a qualidade do ar está melhor. Quem me dera que se comemorasse esta ocasião todos os dias”, disse Wang Lei, que decidiu deixar o carro na garagem desde o ano passado em virtude da sua bicicleta.

Ele aponta vários benefícios para o fazer. Não só emagreceu 10 quilos, o que se refletiu na perda da sua “barriga de cerveja” e na sua saúde, como passou a estar incluído na estatística da proteção ambiental, desejando, por isso, que mais pessoas optem por este meio de transporte.

A China fora outrora conhecida por “Reino das Bicicletas”, devido ao uso massificado deste meio de transporte, e por ser o veículo de eleição nas áreas urbanas do país. Com o rápido desenvolvimento económico, a China passou a adotar progressivamente o automóvel, e este substituiu rapidamente a bicicleta no panorama das cidades.

Contudo, o aumento exponencial do número de automóveis num curto espaço de tempo, trouxe problemas de tráfego e de poluição sem precedentes para as cidades chinesas. Deste modo, cada vez mais pessoas têm incentivado a população a optar pelo retorno do saudoso veículo de duas rodas às estradas do império do meio.

Como resposta a estes apelos, a presença de vários postos de aluguer de bicicletas começaram a brotar um pouco por várias cidades chinesas. Neste momento a cidade de Taiyuan lidera o ranking de implementação e adesão a este sistema.


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(Editor:Renato Lu,editor)

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