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(Opinião) O caminho para um novo relacionamento entre potências mundiais

Fonte: Diário do Povo Online    21.09.2015 16h42

Por Cui Tiankai 

A primeira visita oficial do presidente Xi Jinping aos EUA será um marco importante na relação dos dois países. A viagem contempla o reforço da comunicação, da cooperação, e da amizade entre os dois povos.

Esta visita, a convite do presidente Obama dos EUA, não tem como objetivo apenas debater assuntos dos dois países. O impacto do encontro dos dois líderes, vai além fronteiras, sendo que afeta profundamente não apenas a situação regional, mas também o cenário internacional. Este evento poderá também representar um novo ímpeto para aprofundamento da relação entre as duas potências.

Durante os últimos encontros entre Xi Jinping e Barack Obama, ambos se têm focado no futuro e na colaboração para a criação de um novo modelo de relacionamento entre os dois países, no sentido de evitar a via do conflito e do confronto, promover o respeito entre ambos, a cooperação e a garantia de benefícios mútuos.

Graças a este consenso estabelecido entre ambas as partes, durante os últimos dois anos, têm-se verificado vários esforços na criação de bases de entendimento e de progressos nas relações bilaterais. Claro que este caminho não é suave. Há sempre divergências que se refletem em problemas e desafios. O maior de todos eles é, precisamente, como construir conjuntamente um novo tipo de relacionamento que consiga superar a “armadilha Thucydides”.

Apenas através do compromisso e da preseverança será possível manter o navio na rota correta. Será necessário analisar cada desafio de forma estratégica e responsável, com base em episódios históricos e nas lições retiradas do passado, de forma a evitar a corrente conflituosa que se estabelece entre países poderosos.

Esta visita do presidente representa precisamente uma oportunidade fundamental para a comunicação estratégica entre os dois chefes de estado. Nós esperamos, e acreditamos, que os resultados de uma nova forma de relacionamento entre potências mundiais, fruto desta visita, possam ser comunicados ao mundo de forma clara e incisiva.

Entre as áreas de cooperação que podem (e devem) ser alicerçadas encontram-se: o diálogo sobre questões militares, o combate ao terrorismo, a manutenção da paz mundial, as alterações climáticas, a comunicação e coordenação na resolução de conflitos regionais e internacionais, e a cooperação com vista à prosperidade e estabilidade mundial.

Cui Tiankai é o embaixador chinês nos EUA 

(Editor:Renato Lu,editor)

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