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Oficial: Economia chinesa com indicadores positivos

Fonte: Diário do Povo Online    06.09.2015 08h59

Pequim, 6 de setembro (Diário do Povo Online) – A economia chinesa melhorou em agosto e registou vários indicadores positivos ao nível do consumo energético, transporte marítimo e ferroviário, assim como desenvolvimentos no mercado de consumo doméstico, terá dito um oficial no sábado.

O consumo de energia em agosto aumentou 2.47% em comparação com o mesmo periodo do ano anterior, disse Li Yangzhe, diretor do gabinete das operações de regulamento económico, sob a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma.

A taxa de crescimento económico registou um valor de 5.88% acima do mesmo periodo do ano anterior, tendo sido superior em 4.47% face ao mês de julho. Estas estatísticas demonstram que o mês de agosto foi aquele que atingiu o valor mais alto de crescimento este ano.

Os dados do crescimento advêm, sem surpresa, das zonas mais desenvolvidas do país.

Em agosto, o consumo público de energia em Jiangsu, Xangai, Jiangxi e Guangdong subiu 8,4%, 8.7%, 8.3% e 2% relativamente aos valores de agosto de 2014.

Enquanto isso, as empresas de transporte ferroviário e marítimo registaram um aumento de 1.6% no transporte de mercadorias em relação a julho, disse Li.

O mercado imobiliário continuou a arrefecer em agosto, com os preços das novas casas a subir pela primeira vez, após a queda de preços contínua ao longo dos 10 meses anteriores, graças às políticas tomadas pelo estado. O preço médio por metro quadrado num conjunto de 100 cidades tipo, subiu 0.15% para 10.787 yuans (1,696 dólares) em agosto, de acordo com uma pesquisa levada a cabo pela China Index Academy, um instituto de investigação independente.

O mercado imobiliário registou uma quebra em 2014 devido à fraca procura e a um excedente de propriedades por vender. O arrefecimento continuou em 2015, com ambas as vendas e os preços a cairem e o investimento a abrandar.

Um relatório da agência Fitch sobre a China, também afirma que “o pessimismo sobre as perspectivas de curto prazo na China é exagerado e um crescimento na segunda metade do ano já está a caminho.” 

(Editor:Renato Lu,editor)

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