WASHINGTON, 1 de setembro (Diário do Povo Online) – O "Washington Post" informou, em 31 de agosto, que as atividades de espionagem económica realizadas pelos hackers chineses "aumentaram significativamente", e as autoridades dos EUA disseram que "os hackers chineses roubam tudo", "desde o projeto da central nuclear, ao código original do motor de busca até à posição nas negociações secretas das empresas de energia".
Vários funcionários americanos, que solicitaram o anonimato, disseram que Barack Obama está se preparando para lançar sanções contra esses hackers chineses, "o governo ainda não decidiu se vai avante com as sanções, mas prevê-se que será decidido em breve, num período de duas semanas". Um funcionário dos EUA disse que os alvos a punir são empresas grandes e multinacionais.
As autoridades disseram que esta rodada de sanções "não é só dirigida para a China". Mesmo que os Estados Unidos acreditem que a China tem, até agora, hackers que apareçam mais frequente e mais persistentemente, a rede de espionagem russa é geralmente "mais experiente". Devido à crise na Ucrânia, os hackers russos aceleraram as suas atividades, especialmente as dirigidas para as instituições financeiras dos EUA.
O "Washington Post" informou, no dia 31, que a Casa Branca se recusou a revelar o conteúdo concreto desta rodada de sanções. Porém um alto funcionário do governo disse que "o governo está a tentar enfrentar os ataques de hackers através de uma estratégia global, incluindo contato diplomático, instrumentos de política comercial, mecanismos de aplicação de leis e as sanções para os indivíduos e entidades envolvidos nas atividades das redes maliciosas".
"Os Estados Unidos pretendem usar uma linguagem mais severa para a China", informou em 31 de agosto a Sputnik, acrescentando que mesmo que sejam sanções de forma insinuada, tornarão mais dura a posição de Xi Jinping nas conversações com Obama. Observou também que os ataques cibernéticos são apenas um pretexto dos Estados Unidos, com o objetivo de fazer com que a China aja de acordo com as suas regras. A reportagem disse que "ainda não se conhece muito bem o tipo de sanções, talvez não sejam duras, porque quaisquer sanções severas prejudicarão os dois lados. As consequências da pressão talvez sejam completamente contrárias às expectativas dos Estados Unidos".
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