Mas a sua reputação está em ascensão. Devido a uma cultura de bebida bem enraizada na China, que faz do baijiu a bebida alcoólica mais consumida do mundo em volume, “não podemos ignorar este mercado massivo”, disse Thierry Heins, o diretor de projetos internacionais da Concours Mondial de Bruxelles.
“A primeira vez que bebi baijiu chinês, foi difícil de engolir, devido à diferença de sabor face às bebidas ocidentais. A partir do momento em que passei a saber da sua cultura e me habituei, consigo apreciar a bebida,” disse Sandha.
Ele sugeriu aos produtores reduzir a quantidade de álcool, ou que as pessoas o misturassem com outras bebidas e fizessem cocktails, de modo a facilitar a sua popularidade entre os consumidores ocidentais.
Xie Yongwen, engenheiro-chefe da Daohuaxiang, uma destiladora da província de Hubei, disse que o baijiu pode chegar às mesas estrangeiras com alguma ajuda do governo.
Ele alega que muitas cidades chinesas construiram relações de amizade com cidades estrangeiras, e que as bebidas alcoólicas de ambos os lados podiam fazer parte desse intercâmbio cultural. Isso ajudaria a promover o baijiu no mundo.
Chen Gang, representante do partido em Guiyang, a capital da província de Guizhou, também pensou que as bebidas alcoólicas chinesas podiam ter mais protagonismo como ferramenta de aproximação de culturas.
“Guizhou está a abrir-se ao mundo a uma velocidade nunca antes vista. A coleção de bebidas alcoólicas oferece uma plataforma para o baijiu chinês e – especialmente para Guizhou – para intercâmbios de competições,” disse Chen. “O evento vai promover a integração da economia local, cultura e turismo, e construir uma imagem digna de Guizhou e de Guiyang no mundo.”
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