BEIJING, 11 de ago (Diário do Povo Online) – A China tem como meta até 2020 concluir uma rede de túneis do mais alto nível com vista à melhoria do plano urbano e elevar os níveis de crescimento, informou o Gabinete do Conselho de Estado.
Os túneis vão ajudar a resolver os problemas inerentes ao excesso de transito e redes de serviços, de acordo com a diretriz emitida pelo Conselho de Estado.
Os bloqueios de estrada são, com frequência causados durante as reparações efetuadas nas redes de serviço subterrâneas, facto que leva a interrupção do tráfego a transtornos a vida dos residentes. Ao passo que as redes de energia elétrica, telefones também constituem um motivo de embaraço. As linhas de água, os cabos de aquecimento central, tubulação de esgoto, cabos de comunicações e televisão passarão a ser subterrâneas.
Ao mesmo tempo que este projeto vai se refletir na melhoria da vida na cidade, também se espera estimular o investimento e promover uma nova fase de crescimento, preconiza o Conselho do Estado.
O plano de atuação apresenta 10 medidas específicas de suporte ao projeto, nas quais constam objetivos anuais e padrões nacionais para a construção.
A participação de negócios é encorajada tanto na construção como na gestão dos túneis e as instituições financeiras devem proporcionar créditos de suporte aos projetos, de acordo com o plano diretor.
As infraestruturas subterrâneas constituem o ponto fraco das cidades chinesas, não obstante da sus imagem atraentes vista do exterior. Em caso de precipitações extremas, muitas cidades ficam facilmente inundadas, causando problemas com graves consequências no seio das populações.
Em julho de 2012, a maior inundação em seis décadas atingiu Beijing e causou 79 mortes. Um automobilista morreu afogado depois de ficar preso durante três horas no seu carro submerso sobre uma passagem aérea.
A necessidade da construção de infraestruturas subterrâneas é reforçada pela necessidade do governo construir meios de suporte para a economia.
A economia da China cresceu 7 por cento no segundo quarto do ano em curso, o mesmo valor atingido no primeiro quarto, porém muito abaixo dos dois dígitos registados anteriormente devido à redução do consumo interno e das exportações.