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Separatistas tibetanos invadem Consulado Geral da China em Sydney

Fonte: Diário do Povo Online    24.07.2015 16h31

SYDNEY, 24 de julho (Diário do Povo Online) – O consulado geral da China em Sydney, Austrália, sofreu uma invasão, quarta-feira passada, por parte de cerca de três dezenas de separatistas tibetanos, na altura em que decorria uma conferência de imprensa, tendo ferido um cidadão chinês e rasgado a bandeira da República Popular da China.

De acordo com os serviços de informação do consulado geral da China em Sydney, dez dos indivíduos que vandalizaram as instalações consulares foram presos pela polícia australiana e encontram-se detidos numa unidade para prestação das devidas contas, dos quais cinco homens e igual número de mulheres.

De acordo com o vice-cônsul, Tang Ying, os 30 manifestantes fazem parte de um grupo de mais de 60 pertencentes aos separatistas do “Congresso da Juventude Tibetana de Sydney” que se reuniram por volta das 12h00 do mesmo dia na frente ao portão do consulado.

O responsável detalhou que, por volta das 13h15, os 30 manifestantes aproveitaram uma falha no dispositivo de proteção da polícia australiana e penetraram no pátio frontal, tendo arremessado pedras na porta de vidro à entrada principal, enquanto outros se responsabilizaram em rasgar a bandeira, em meia-haste, em homenagem ao falecimento do ex-líder Wan Li.

A Embaixada da China na Austrália exarou um comunicado a condenar veementemente o ato dos separatistas tibetanos, tendo o porta-voz da instituição realçado que “o ato revelou, de forma inequívoca, a essência violenta dos separatistas tibetanos. A parte chinesa já notificou de forma solene às autoridades australianas, pedindo que os atores sejam punidos rigorosamente”.

O diplomata informou também que as instituições diplomáticas da China na Austrália tomaram medidas em conformidade com a Convenção de Viena sobre as Relações Diplomáticas, no sentido de proteger as mesmas de atos semelhantes

Por seu turno, a polícia australiana pediu desculpas a parte chinesa pela falha, tendo prometido a reavaliação do plano de segurança e proteção de todas as representações diplomáticas estrangeiras naquele país.

Um comunicado da polícia australiana refere que os detidos respondem pelo crime de invasão ilegal, rasgue de bandeira e agressão física aos funcionários diplomáticos da China. 

(Editor:Juliano Ma,鲁扬)

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