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Acordo de livre comércio entre China e Austrália pode impulsionar a integração da Ásia-Pacífico

Fonte: Diário do Povo Online    18.06.2015 14h34

BEIJING, 18 de jun (Diário do Povo Online) - O ministro chinês do Comércio, Gao Hucheng, e o ministro australiano do Comércio e do Investimento, Andrew Robb, assinaram ontem (17), em Canberra, na Austrália, o Acordo de Livre Comércio do Governo da República Popular da China e do Governo da Austrália. Na cerimônia de assinatura, Gao afirmou que com a firmação do acordo, a China e a Austrália realizaram um objetivo comum de livre comércio pleno, de alta qualidade e de equilíbrio de interesses.

Gao Hucheng disse que nos últimos dois anos, a negociação sobre o acordo de livre comércio tem sido um dos tópicos importantes nos encontros mantidos entre os líderes dos dois países. A negociação sino-australianas, iniciada em abril de 2005, durou dez anos e obteve avanços visíveis nos últimos dois anos. Com a promoção dos líderes dos dois países, ambos os lados acabaram por chegar ao consenso em todos os conteúdos do acordo. Em novembro do ano passado, o presidente Xi Jinping e o primeiro-ministro Andrew Abbott anunciaram o fim das negociações substantivas.

De acordo com Gao, a China é o maior país em desenvolvimento no mundo, enquanto a Austrália é um país avançado com grande influência. Sendo duas economias importantes na região Ásia-Pacífico e no mundo, a China e a Austrália são iniciadores e praticantes ativos da liberalização e facilitação do comércio e investimento, apontou o ministro.

O ministro chinês frisou que o acordo de livre comércio tem grande significado não só no processo da construção a zonas de livre comércio nos dois países e da liberalização do comércio e investimento, mas também no acoplamento entre a proposta de “Um Cinturão e Uma Rota” apresentada pela China e as ideias de políticas australianas voltadas para a Ásia, podendo impulsionar a integração econômica regional Ásia-Pacífico e desempenhar um papel ativo na ampliação dos interesses comuns da região.

Em termos de produtos, segundo o acordo, 84,5% dos produtos de exportação de ambas as partes serão isentos de imposto logo após a entrada do vigor do documento. No setor de serviço, a Austrália prometeu abrir seus departamentos de serviços à China por meio de “lista negativa” a partir da entrada em vigor, se tornando o primeiro país a fazer tal com a lista negativa. Por outro lado, a China vai abrir os setores de serviço à Austrália com a lista positiva.

Na área de investimento, os dois países vão dar, um a outro, o status da nação mais favorecida na data efetiva. A Austrália vai reduzir o critério de avaliação das empresas chinesas a investir no seu país e lhes oferecer serviços de facilitação. Além disso, o acordo ainda regulamenta dezenas dos setores de modo a promover as cooperações, tais como comércio eletrônico, compra governamental, propriedade intelectual e competições, entre outros. 


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(Editor:Chen Ying,editor)