Paisagem outonal das Montanhas Qinling, no condado de Zhouzhi, província de Shaanxi, noroeste da China, em 18 de outubro de 2022. Nos últimos anos, Shaanxi tem realizado grandes esforços na restauração ecológica e proteção das Montanhas Qinling, com a população de animais protegidos, como íbis-de-crista, crescendo e o ecoturismo, bem como outras indústrias sustentáveis, em expansão. (Foto: Shao Rui/Xinhua)
A UNESCO designou 26 novas reservas da biosfera em 21 países, incluindo duas na China, elevando a rede mundial de reservas da biosfera para 785 locais em 142 países, anunciou a organização no sábado (27).
Os novos locais chineses são a Reserva da Biosfera de Daqingshan, na Região Autônoma da Mongólia Interior, e a Reserva da Biosfera de Zhouzhi, na província de Shaanxi.
Com quase 3.900 km² nas Montanhas Yinshan centrais, Daqingshan é o hotspot de biodiversidade mais rico da região. A reserva abriga quase 1.200 espécies de plantas superiores, 300 espécies de vertebrados e 1.800 espécies de artrópodes.
Vista aérea da Reserva Natural de Daqingshan em Hohhot, Região Autônoma da Mongólia Interior, no norte da China, em 4 de abril de 2024. (Foto: Bei He/Xinhua)
A Reserva da Biosfera de Zhouzhi, com 690 km² nas encostas norte e sul da Cordilheira Qinling, é 96% florestada e se eleva a 2.904 metros acima do nível do mar. Suas impressionantes zonas de vegetação vertical abrigam mais de 3.630 espécies de flora e fauna selvagens, incluindo o panda marrom, o macaco-dourado-de-nariz-arrebitado e o takin-dourado.
Entre os países que receberam novas designações, Angola, Djibuti, Guiné Equatorial, Islândia, Omã e Tajiquistão receberam sua primeira reserva da biosfera. São Tomé e Príncipe tornou-se a primeira nação a ter todo o seu território reconhecido como reserva da biosfera.
A UNESCO descreve as reservas da biosfera como "locais de aprendizagem para o desenvolvimento sustentável" que integram a conservação da biodiversidade com o uso sustentável dos ecossistemas.