O mercado financeiro brasileiro reduziu sua expectativa de inflação para este ano de 4,95% para 4,86%, na décima terceira queda semanal consecutiva, enquanto para 2026, caiu de 4,40% para 4,33%.
Os dados correspondem à última pesquisa Focus, realizada pelo Banco Central com as principais instituições financeiras e divulgada a cada segunda-feira.
A forte queda nas expectativas mostra que a política monetária restritiva está dando resultados. Há quatro semanas, a projeção de inflação era de 5,09% para 2025 e 4,44% para 2026.
A redução gradual da trajetória inflacionária aproxima as expectativas do limite superior da meta oficial, que é de 4,5%. O centro da meta é de 3%, com uma tolerância de 1,5 ponto percentual.
As projeções dos analistas para a taxa básica de juros (Selic) ao final deste ano permanecem no patamar atual de 15% e, para 2026, também permanecem inalteradas em 12,50% ao ano.
A previsão para o crescimento econômico brasileiro em 2025 passou de 2,21% para 2,18% e para 2026, de 1,86% para 1,87%.
A taxa de câmbio, atualmente em 5,43 reais por dólar, está projetada para 5,59 reais por dólar ao final de 2025 e 5,64 reais por dólar ao final de 2026.
Para a balança comercial (exportações menos importações), a estimativa permanece em US$ 65 bilhões em 2025 e US$ 68,7 bilhões em 2026.
A previsão para o investimento estrangeiro direto permanece em US$ 70 bilhões tanto para 2025 quanto para 2026.