Na tarde de 11 de outubro, a primeira-ministra de Moçambique, Maria Benvinda Levy, chegou ao Aeroporto Internacional Capital de Beijing. Ela participará da Reunião de Líderes Globais sobre Mulheres, realizada na capital chinesa.
As mulheres da China e de Moçambique mantêm uma amizade tradicional. Já na década de 1970, a Federação Nacional das Mulheres da China ofereceu grande apoio às organizações femininas moçambicanas.
A Conferência Mundial sobre a Mulher de Beijing, em 1995, também impulsionou os esforços para melhorar a condição feminina em Moçambique.
Em 2019, o ciclone tropical Idai atingiu Moçambique, causando graves perdas. A China, por meio do Fundo de Desenvolvimento Global e Cooperação Sul-Sul e em parceria com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), forneceu assistência sanitária a mulheres e meninas afetadas pelo ciclone, com o objetivo de melhorar suas condições de saúde no pós-desastre.
As organizações femininas moçambicanas desempenham um papel insubstituível na liderança das mulheres do país, em busca de desenvolvimento econômico e maior status social. As mulheres tornaram-se uma força ativa e importante na vida social de Moçambique. A taxa de analfabetismo feminino no país caiu de 88%, em 1980, para 46%, em 2021. Moçambique também aumentou a proporção de representantes femininas em órgãos administrativos de todos os níveis.