A cerimônia de inauguração simbólica da placa do Centro de Estudos dos Países e Regiões de Língua Portuguesa da Universidade de Shanghai foi realizada com êxito em 13 de setembro, em Shanghai, no leste da China.

O centro está dedicado a promover diálogos profundos sobre integração linguística, intercâmbio cultural e cooperação internacional, com o objetivo de construir uma plataforma de alta qualidade que eleve as relações entre China e países de língua portuguesa a um novo patamar.

O evento foi organizado pela Universidade de Shanghai (SHU, em inglês) e realizado pela sua Escola de Línguas Estrangeiras, com o apoio da Associação de Estudos Internacionais de Shanghai (SISA, em inglês). Representantes dos setores diplomático, acadêmico e cultural da China e dos países de língua portuguesa reuniram-se para testemunhar este momento significativo.

Sílvia Inácio, cônsul-geral de Portugal em Shanghai; Marília Meneses, vice-cônsul no setor de diplomacia pública do Brasil em Shanghai; Duan Yong, vice-secretário do Comitê do Partido Comunista da China da SHU; e Shang Xin, diretor da Escola de Línguas Estrangeiras da SHU, revelaram juntos a placa do centro, e depois, Shang entregou cartas de nomeação aos especialistas e acadêmicos convidados.

A criação do centro representa uma medida estratégica da SHU para aprofundar pesquisas regionais em um contexto marcado pelo rápido avanço da inteligência artificial. Em seu discurso, Duan manifestou a esperança de que o centro fomente o desenvolvimento coordenado entre pesquisa acadêmica e divulgação cultural, promova a aprendizagem mútua entre as civilizações chinesa e estrangeiras, impulsione o desenvolvimento de alta qualidade da Iniciativa Cinturão e Rota e amplie a influência internacional das instituições de ensino superior chinesas nos países de língua portuguesa.

Tang Qingye, vice-diretora da Escola de Línguas Estrangeiras da SHU e diretora do centro, destacou que a instituição se empenhará em consolidar uma plataforma de pesquisa que integre estudos acadêmicos, consultoria para políticas e intercâmbio cultural.

Na mesma ocasião, foi realizada a primeira edição do Seminário China-Países de Língua Portuguesa sobre Aprendizagem Mútua entre Civilizações, dividido em palestras principais e sessões temáticas em grupo. Os debates abrangeram áreas como linguística, literatura, cooperação para redução da pobreza e inteligência artificial, entre outros.