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Uma exposição fotográfica comemorativa do 50º aniversário das relações diplomáticas entre a China e Moçambique foi inaugurada na última sexta-feira no Centro Cultural Moçambique-China, em Maputo, capital moçambicana.
Organizado conjuntamente pela Embaixada da China em Moçambique, pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique e pela Sede Regional da Agência de Notícias Xinhua na África, o evento reuniu cerca de 200 participantes, incluindo o secretário de Estado do Turismo de Moçambique, Fredson Bacar, a embaixadora da China em Moçambique, Zheng Xuan, representantes de vários setores moçambicanos, empresas chinesas que operam em Moçambique e membros da comunidade chinesa.
As cerca de 150 fotos em exposição estão divididas em três seções, destacando os principais momentos históricos e resultados da cooperação desde o estabelecimento das relações diplomáticas há cinco décadas.
A seção "Traços de 50 anos de amizade entre a China e Moçambique" destaca o apoio da China à luta pela independência de Moçambique e o crescimento das trocas políticas, econômicas e culturais. "Pioneiros da Cooperação Popular -- Empresas chinesas em Moçambique" mostra as contribuições das empresas chinesas para o desenvolvimento local e os meios de subsistência. "Olhar da Xinhua, Século de Luz" apresenta obras clássicas da Xinhua, narrando o notável desenvolvimento da China desde a fundação da República Popular da China.
Na cerimônia de abertura, Bacar expressou sua gratidão pela enorme contribuição da China para o desenvolvimento social e econômico de Moçambique nos últimos 50 anos. Ele observou que a exposição ilustra vividamente o crescimento das relações bilaterais, uma história de amizade, solidariedade e cooperação marcada por resultados frutíferos e benefícios mútuos.
Ele também destacou que, nos últimos anos, a cooperação entre Moçambique e a China alcançou resultados notáveis em áreas como finanças, infraestrutura, energia, transporte, telecomunicações, ciência e tecnologia, agricultura, saúde, educação, cultura e turismo.
Mecanismos como o Fórum de Cooperação China-África, o Fórum de Macau (Fórum para a Cooperação Econômica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa) e a Iniciativa Cinturão e Rota abriram um espaço mais amplo para a colaboração, proporcionando plataformas para transformar os abundantes recursos naturais e o potencial agrícola de Moçambique em motores do desenvolvimento sustentável, acrescentou Bacar.
Zheng enfatizou que a amizade tradicional entre a China e Moçambique, que remonta às suas lutas conjuntas contra o imperialismo e o colonialismo, tem sido continuamente fortalecida desde o estabelecimento das relações diplomáticas.
"Os dois países têm-se apoiado firmemente, aprofundando a cooperação prática e consolidando a amizade, enquanto buscam conjuntamente o desenvolvimento e a revitalização nacionais", disse ela, acrescentando que a exposição mostra tanto a história das relações bilaterais quanto as conquistas tangíveis em áreas como infraestrutura, saúde, educação e cultura.
Samo Gudo, editor-chefe da Agência de Informação de Moçambique, disse estar profundamente impressionado com a exposição, que destaca as enormes mudanças pelas quais Moçambique passou desde a independência em 1975, com o apoio da China.
Gudo disse acreditar firmemente que, com apoio mútuo, Moçambique e a China iriam mais longe juntos.
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