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China pede que EUA parem com bloqueio e sanções contra Cuba em qualquer nome, diz porta-voz

Fonte: Xinhua    25.08.2025 08h35

A China pede aos Estados Unidos que parem imediatamente com o bloqueio e as sanções contra Cuba em qualquer nome e façam mais coisas que ajudem a melhorar as relações com Cuba e promover a paz e a estabilidade regionais, disse uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China na última sexta-feira.

Foi relatado que, recentemente, o Departamento de Estado dos EUA anunciou restrições de visto a funcionários e seus familiares de países africanos, Brasil, Cuba, Granada e ex-funcionários e seus familiares da Organização Pan-Americana da Saúde envolvidos nas missões médicas do governo cubano no exterior. Afirmou que os Estados Unidos estão comprometidos em acabar com as missões médicas de Cuba no exterior, considerando-as um comportamento explorador de trabalho forçado, alertando os países que cooperam com Cuba a "pensarem duas vezes".

Em resposta, a porta-voz Mao Ning declarou em uma coletiva de imprensa diária que, de acordo com estatísticas do governo cubano, nos últimos 60 anos, Cuba enviou mais de 600 mil profissionais de saúde para mais de 60 países, prestou serviços médicos a mais de 230 milhões de pessoas e realizou mais de 17 milhões de operações e cirurgias, salvando a vida de mais de 12 milhões de pessoas.

A cooperação médica internacional de Cuba desempenha um papel importante nos sistemas de saúde dos países da América Latina e do Caribe, bem como dos países africanos, e é bem recebida pelos governos e povos dos países relevantes, afirmou Mao.

Ela afirmou que o chamado "trabalho forçado" se tornou um falso pretexto e uma ferramenta de hegemonia para os Estados Unidos reprimirem outros países, e que as medidas relevantes dos Estados Unidos são uma extensão e uma escalada de seus mais de 60 anos de sanções e bloqueios impopulares contra Cuba.

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